sábado, 27 de março de 2010 |
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CRISE E GUERRAS
O Capitalismo e o imperialismo inauguram um novo tipo de guerra: a Mundial e um novo contexto de crises periódicas: econômica, política, social e epidêmica A Primeira grande Guerra teve como principal fator o imperialismo, que em outras palavras, nada mais é do que a necessidade do capitalismo de expandir os negócios a procura de novos mercados. Essa dinâmica se intensifica com a II Revolução industrial, a partir da segunda metade do século XVIII com a partilha da África, Ásia e Oceania. Neste novo contexto, vários países irão disputar áreas coloniais para sobrevivência dentro da ciranda capitalista. Os mapas geo-políticos também sofrerão alterações, de acordo com a alianças militares e a capacidade de resistência de cada país capitalista em ascensão no contexto das guerras mundiais. A paz será sempre mascarada com extrema violência pelos países vencedores e isso permanece ainda hoje, como no caso da guerra EUA X Iraque iniciada em 2003, e ainda em curso, com danos matérias e morais para o país derrotado. Contextos políticos muito pouco compreendidos pela grande maioria dos mortais, visto o papel das instituições de informações, sempre tendenciosas e parcias, sumariamente a serviço do capital.
A Primeira Guerra Mundial deflagrou todas as outras sucessivamente, numa escala rápida e sem precedentes na história humana e seu desfecho é inteiramente imprevisível. Vivemos sob a égide do capital, totalmente à mercê dele, dentro e fora, em todos os campos da vida! Em todos os aspectos somos rapidamente absolvidos, volatizados , desfigurados. Mesmo a arte, sempre tão distante das coisas mundanas sofre o impacto dos novos tempos . A priori no século XVIII e começo do XIX, as artes, em geral, tendem a assumir uma postura crítica quanto aos valores da sociedade burguesa capitalista mas também essa reflexão aos poucos se arrefece, vítimas que nos tornamos da enorme capacidade do capitalismo de se reinventar e reordenar; exemplo disso, a emergência das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) que vem alterando de forma rápida e surpreendente o comportamento social, muito bem compreendido por Marcuse, que disse:” O QUE PODEMOS ESPERAR DO FUTURO? Não sabemos ao certo, mas podemos traçar um perfil da conjuntura atual que não é das mais alentadoras: crise econômica generalizada que se iniciou nos Estados unidos e que agora varre o planeta, pondo por terra ideais muito propalados pelos liberalismo: consumo, prazer e felicidade ilimitados, igualdade e oportunidade para todos segundo a própria capacidade de mobilização e organização do individuo as constantes mutações do mercado e do contexto social( como se isso fosse possível). Assistimos entre atônitos e impotentes a degeneração das Instituições políticas , econômicas e sociais , atualmente completamente pauperizadas ,arruinadas,desteritorializadas, distantes dos valores consagrados pelo humanismo e iluminismo: igualdade, liberdade e fraternidade. Sem falar nas crises epidêmicas, que vitimam a cada dia extratos sociais historicamente negligenciados pelas elites dominantes, sejam elas em qualquer tempo: gripe espanhola, aviária e atualmente suína. O quadro é desalentador e pode ser ilustrado apocalipticamente pelo pensador otto zuzt:”Parece que Marx foi o profeta moderno: ele previu que o capital tomaria conta do mundo, que alienaria mais ainda o ser humano do que antes fizera a fé. O fato é que vivemos hoje sem comando algum, somos comandados por um único monarca alienígena, não humano: o capital.(...) esta besta que anda livre e solta”.
A Primeira Guerra Mundial deflagrou todas as outras sucessivamente, numa escala rápida e sem precedentes na história humana e seu desfecho é inteiramente imprevisível. Vivemos sob a égide do capital, totalmente à mercê dele, dentro e fora, em todos os campos da vida! Em todos os aspectos somos rapidamente absolvidos, volatizados , desfigurados. Mesmo a arte, sempre tão distante das coisas mundanas sofre o impacto dos novos tempos . A priori no século XVIII e começo do XIX, as artes, em geral, tendem a assumir uma postura crítica quanto aos valores da sociedade burguesa capitalista mas também essa reflexão aos poucos se arrefece, vítimas que nos tornamos da enorme capacidade do capitalismo de se reinventar e reordenar; exemplo disso, a emergência das Novas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) que vem alterando de forma rápida e surpreendente o comportamento social, muito bem compreendido por Marcuse, que disse:” O QUE PODEMOS ESPERAR DO FUTURO? Não sabemos ao certo, mas podemos traçar um perfil da conjuntura atual que não é das mais alentadoras: crise econômica generalizada que se iniciou nos Estados unidos e que agora varre o planeta, pondo por terra ideais muito propalados pelos liberalismo: consumo, prazer e felicidade ilimitados, igualdade e oportunidade para todos segundo a própria capacidade de mobilização e organização do individuo as constantes mutações do mercado e do contexto social( como se isso fosse possível). Assistimos entre atônitos e impotentes a degeneração das Instituições políticas , econômicas e sociais , atualmente completamente pauperizadas ,arruinadas,desteritorializadas, distantes dos valores consagrados pelo humanismo e iluminismo: igualdade, liberdade e fraternidade. Sem falar nas crises epidêmicas, que vitimam a cada dia extratos sociais historicamente negligenciados pelas elites dominantes, sejam elas em qualquer tempo: gripe espanhola, aviária e atualmente suína. O quadro é desalentador e pode ser ilustrado apocalipticamente pelo pensador otto zuzt:”Parece que Marx foi o profeta moderno: ele previu que o capital tomaria conta do mundo, que alienaria mais ainda o ser humano do que antes fizera a fé. O fato é que vivemos hoje sem comando algum, somos comandados por um único monarca alienígena, não humano: o capital.(...) esta besta que anda livre e solta”.
Marly Gribel
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Reflexões sobre a Pós-Modernidades
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