NÃO SIGO O SINDICATO MAS TENHO GRUPO: O NDG


Sou professora sem carreira, mas sou. Tenho opções políticas muito definidas- sou da esquerda e voto com o PT. Não tenho fé no sindicato, mas milito com o NDG, um núcleo político que surgiu durante a greve de 2011 e que reuniu uma única vez em Belo Horizonte. O seu líder era na ocasião o professor Euler Conrado, que atualmente milita no seu blog e ainda exerce muita liderança no meio político que ele criou. 

As vezes, ele anuncia no seu blog  o seu afastamento, o que geralmente causa grande comoção entre seus pares, até eu  fico aborrecida. Ele, geralmente, não aceita sua liderança e remete para mim e outros do NDG. Eu fico aqui no norte a morrer de raiva, porque não se pode mudar o curso de determinadas coisas.

 Atualmente, a categoria tem apostado e jogado suas últimas fichas nele. E ele sabe de suas responsabilidades, mas não tem feito muita coisa para mudar o rumo da história dele e nossa. Dele, porque ele pode abandonar o magistério e isto é de cunho pessoal e de certa forma ele tem suas razões. Nossa, porque ele entrou em nossas vidas,  expectativas novas de recomeço e abriu um novo leque de possibilidades, críticas e de debates com a categoria.

Criou o NDG com outros tantos guerreiros e combatentes do estado, vários deles da esquerda. As pessoas guardam nele esperança e ele é a força mais combativa junto a classe que eu conheço. Ele consegue aglutinar e suscitar discussões várias em seu blog. 

Euler sempre propõe coisas novas  e abre para as discussões, mas ele não tem obtido uma boa resposta junto à categoria. As pessoas, geralmente anônimos mais perguntam que respondem seus questionamentos. Segue  reflexão de um professor(a) que me escreveu. Achei interessante.

 O Euler já propôs isto inúmeras vezes, sem obter muitas respostas lá no seu blog. Espero que o NDG construa uma história diferente desta que se encontra a  categoria no momento. 

 Marly, interessante sua luta em prol da educação.

É sabido que o instrumento GREVE já está deteriorado. Seria possível, todos os professores das próprias escolas, articularem um dia D, para panfletarem, conversarem com a comunidade, expondo as dificuldades da educação? para que isto aconteça será necessário um articulador em prol deste dia. Os professores promoveriam o dia da conscientização mas haveria aula normalmente. Faríamos este momento no início das aulas e intervalo. Poderíamos usar cartazes com frases desconcertantes como: Pai, mãe, você desejaria que seu filho fosse professor? quanto vale uma vida? você acredita que a educação muda tudo? por que você não apoia a causa dos professores? Não estamos em greve. Estamos reivindicando para espantar o fantasma da greve. Vai nos apoiar? Esta ação deveria ser feita em todas as escolas de Minas. Queremos sustentar nossa família com dignidade. Salário justo para que Minas volte a crescer. Cada professor(a) bancaria seu material de abordagem.Seria possível esta ação? talvez seja bem fantasiosa a ideia. O que você acha? Li recentemente na revista Veja, a fala de um juiz que disse que eles têm família para sustentar e que estão extremamente defasados seus salários, imagina o salário dos professores?

1 comentários:

  1. Desfili@da disse...:

    Ainda bem que você não segue o Sindicato. O comentário abaixo, saiu no blogger do Euler, numa postagem dele anterior a que ele publicou lá. Você é muito inteligente, Marli, pega a deixa, e redige essa indignação, vou colar na íntegra aqui:

    "kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk Falando Francamente:

    (Euler, por favor, não censure meu post)

    Olha, pessoal, a coisa toda é muito simples, para que B-Atriz venha posar de vítima. O governo não é 'ruim' como vocês colocam aqui. O que acontece, é que o governo que tem o judiciário nas mãos, simplesmente, é mais inteligente que o sindicato. Trabalhou rapidamente em cima daquilo que deveria ser elemento surpresa. Mas, destituídos de maldade, ahauahauahauaa, o sindicato anuncia aos 4 cantos das Minas Gerais o que iria fazer na frente do Mineirão na Copa das Confederações, o que é hilário !! Ora, se estamos numa guerra, como a entidade classista mostra as armas que têm ao inimigo? Sindicato pelego perde feio mais uma paradaaaa, e pior: perde antes mesmo da batalha em campo. O que essa diretoria queria? Queria isso mesmo o que aconteceu, ser coibida antes mesmo de agir. Se essa direção sindical tivesse um mínimo de inteligência, teria marcado a greve por tempo determinado (o que já é o cúmulo do ridículo), anunciando somente assembléia na ALMG, e de lá, na surdina (como toda boa mineirice), partiria em marcha com os guerreiros para o Mineirão. Desculpem-me os sindicalistas, mas burrice tem limite, vai entender porque essa entidade gosta de perder assim.

    Notem: os protestos contra o aumento das tarifas dos ônibus urbanos em SP, não foi anunciado, simplesmente explodiu nas ruas. Os sem teto em Brasília, apesar de debandados pela truculência policial, também não anunciou nada, simplesmente fez. E este sindicatozinho que não vale nada, ficou cantando ovo na cloaca da galinha e deu no que deu. Salvo no comércio, há setores que não devem anunciar. No Rio, os cariocas protestaram em Niterói, mas ninguém anunciou, e foi muito pacífico. Ora, ora, ora, não estamos em tempos de ser ingênuos, e a ingenuidade é algo que líderes sindicais não devem ter em seu perfil. Morreu na praia mais uma vez o Sind-Pelego, e agora fica aí soltando notas de esclarecimento.

    Quanto mesmo está o placar pra Anastasia, Gazola e Vilhena? Esse time não joga pra perder. Por mais que tenhamos antipatia, essa é a realidade. Enquanto eles fazem gol de placa, o Sindicatozinho, faz o que é de praxe blablablablabla (reclama no banco de reservas)!"

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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14:09 29/07/20103