Viajando por Janeiro Parte 3

26/01- Hoje foi muito legal, fomos para a praia de Ponta Verde, o nome faz jus à Ponta: é da cor de esmeralda: uma verdadeira jóia incrustada nestas Alagoas. Tem de tudo: calçadão para passeios e caminhadas, feira de artesanato, bicicletas para vários pedaleiros e o mar verde esmeralda. Ah! que beleza este mar da barraca de Lopana. De manhã dá para ver as algas verdes e vivas no raso da praia, piabas e também águas vivas. Tive um esbarrão com uma destas aí: queimou de leve o braço: eu voltei correndo para barraca para passar um álcool e ver se havia danos de envenenamento(rs). Me recomendaram gelo no local e fui atendida prontamente pelo garçom. Nada grave. Apenas um susto e a surpresa de vê-la assim lado a lado disputando um espaço no oceano vasto. Ela tão delicada, quase uma pluma, da cor do mar esmeralda com várias perninhas e eu esta mineira assustada e frágil, solta no oceano rico, vasto e desconhecido.

Mas isto foi um pequeno acidente num dia radiante de sol. Fiquei lá o dia inteiro, por conta do sol, mar ,água de coco e outras guloseimas. Havia muita paz nestas águas, muita calma, muita suavidade. Esta praia foi a que mais me comoveu e que mais me identifiquei. Ela é de águas mornas, protegida por recifes e fica perto do Hotel onde hospedei- na praia de Ponta Verde. De lá é possível ver Pajuçara, outra praia na zona urbana, onde ficam os barquinhos coloridos, pequenos e rústicos onde é possível caminhar sobre as águas( de tão rasos que são) para ver a riqueza do entorno. 

Todos os outros dias fiquei nesta praia e nesta barraca que tinha uma estrutura muita boa: a barraca Lopana. Havia sempre um DJ revesando durante o dia todo com música boa: MPB, Bossa Nova, variadas músicas americanas, francesas...e eu lá, deitada ao sol ou mergulhada na água suave e verde- esqueci os problemas, esqueci... deixei as ondas me levar. A vida pode ser suave ou difícil. Às vezes fazemos escolhas erradas, mas podemos acertar algumas vezes. Waldir, este- está louco para voltar para casa, já torrou ao sol de tanto mergulhar no mar, está igual a um camarão e enjoado a reclamar de tudo. Às vezes me dá sossego e fica lá entornando suas cervejinhas, hoje tomou um cálice de vinho do porto. E eu quieta deitada ao sol, porque adoro este elemento, assim como adoro a água. Deus é realmente supremo e suas belezas são incomparáveis.

Vi uma apresentação do boi-bumbá na saída da praia, muito bonita as evoluções do boi-homem  e os maracatus, caboclinhos, rainhas e reis já se preparam para o carnaval. Os desfiles e ensais começaram neste final de semana. O som, os batuques e as cores vibrantes dos passistas encantam ainda mais este pequeno paraíso. A alegria anda generosa por aqui.

Vou partir para Minas com a certeza de que o Brasil tem belezas naturais incomparáveis e que Deus foi generoso com a paisagem e as belezas daqui.

Digo com propriedade de viajante: não há praias mais gostosas, suaves e quentinhas como em Alagoas e no Porto de Galinhas em Pernambuco. Uma coladinha na outra. Vale a pena conhecer.
Último dia em Ponta Verde

Waldir e suas bebidinhas...


No calçadão de Ponta Verde


Grito de carnaval



Evoluções do boi-bumbá


             

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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14:09 29/07/20103