A máxima do Sindute na mesa de negociação: ou tudo ou nada! No rumo que vai será NADA...

Todas as vezes que o Sindute senta com o governo de Minas para negociar sofremos um retrocesso. É como se houvesse um acordo tácito entre ambos: eu dou isto e vocês rejeitam a proposição. Daí não ocorre absolutamente nada para o servidor e a questão fica para aquém, outra data, outro encontro . Ou seja, o sindicato mais atrapalha que ajuda na hora de negociar e vou dar um exemplo clássico disto: as férias prêmios- o governo sinalizou 10% para o segundo semestre o sindicato colocou um porém, bem, o resultado está aí- não há nada de concreto, nem 20% nem 10%. O que poderia ser ganho tá na balança da decisão do sindicato e o sindicato joga com marketing- foi assim com a Lei  100 , com a Comissão tripartite e  outras reuniões tristes. Depois o sindicato posou de vítima do governo de Minas. Quando na verdade quem tinha sido vitimados pela fúria das forças "vencedoras" fora  a categoria agonizante após 112 dias de greve, muito mal amarrados pela diretoria, comandada pelo incompetente  grupo Articulação, ou seria Desarticulação de classe?

Relembrando a greve de 2011, a chamada Comissão Tripartite - aquilo foi o maior esquema de tortura psicológica que a categoria vivenciou nos últimos dez anos- o governo fez e desfez a Comissão tripartite e o sindicato não ajudou em nada nos termos finais do armistício - ocasionando juntamente com o governo, enorme prejuízo na vida do servidor- o que era para ser ganho o sindicato não concordava e deu no que deu. Agora governo e sindicato "dizem" que voltaram a conversar e novos desastres se anunciam...

Neste momento, o sindicato tem sido nosso maior problema na mesa de negociação, melhor para a categoria seria sua retirada destes bastidores, senão irá voar tudo para o ar: as férias prêmio, o tempo extra-classe, tal qual o piso mínimo para aqueles que optarem pela antiga carreira ano passado. A coordenação nos fez perder tudo e não sobrou nada para partilhar das migalhas atiradas pelo   governo de Minas.

O sindicato tem que ser afastado das mesas de negociação e temos que aceitar sumariamente o que o governo nos impõe neste momento, porque já não sabemos quem é quem nesta história toda e não podemos nos tornar reféns nem de um nem de outro. Eles brincam com a nossa vida e nós não podemos ratificar isto. O governo diz que a culpa é deles e eles dizem que a culpa é do governo. Então alguém tem que sair de cena.

As propostas para o momento estão lá no site do governo: 10% de férias prêmios para alguns gozarem este ano, 20% para a categoria ano que vem. E é isto mesmo ou nada. O tempo extra -classe também já está no site. O piso  só será arrancado mediante uma nova greve e a categoria está inerte neste momento: endividada , enojada e descrente. O reposicionamento depende mais do governo que do sindicato. Enfim, os "derrotados" tem que conformar: ou isto que está  publicado no site ou nada.

Eu prefiro o pouco que acenam que o nada que o sindicato oferece: "ou tudo para todos ou nada para ninguém"- eis a máxima do sindicato. Foi assim na negociação pós- greve na famigerada negociata tripartite.


 Esta "Articulação acha que somos tolos . Pior que estamos mesmo fazendo papel de tolos. Ou eles saem de vez desta mesa unilateral  de negociação ou não teremos nada mesmo. Fica aquela historinha - o governo finge que negocia e o sindicato finge para a categoria que só aceita o que for bom para todos.

 Aceitemos então o que vier de cima para baixo- cessem de vez este bate bola- aí vamos ver o que dá. Porque até o momento só tivemos "circo".



5 comentários:

  1. JOAQUIM /PASSOS/MG disse...:

    Essa atriz de quinta BE(ATRIZ)não nos representa, quem se vende não merece respeito!
    Retire-se da mesa de negoçiação´aceitamos o que o governador está dando! Somos a CATEGORIA E O DIREITO DE ESCOLHA É NOSSO!

  1. Anônimo disse...:

    RETIRADO DO BLOG DO COMANDANTE EULER
    Blog do Euler1 de julho de 2012 10:11

    Olá, pessoal da luta!

    Bom dia!

    A comandante Marly Gribel foi mais uma vez feliz na sua análise acerca das negociações entre governo e sindicato. Instala-se uma briga entre as cúpulas políticas, ambas representando interesses partidários e de governos, e a categoria fica a ver navios.

    É certo que a direção sindical não pode abrir mão dos direitos coletivos, de todos, mas não pode deixar escapar, como tem feito, as poucas oportunidades de conquistas, mesmo que temporariamente parciais. Como observou bem a Marly, a técnica do tudo ou nada tem resultado em nada para a categoria. E a conquista momentânea, mesmo que não seja a ideal, abre precedente para que aqueles que não foram contemplados possam brigar por direitos iguais.

    Na prática, depois de cortar todos os nossos direitos, o governo começa a liberar a conta-gotas alguns direitos, como férias-prếmio, 1/3 de tempo extraclasse, sempre de forma piorada. Mas é necessário negociar a implantação imediata destes direitos, ainda que de forma limitada, para em seguida lutar pela ampliação destes direitos.

    Deixar de exigir a implantação imediata, mesmo da forma piorada apresentada pelo governo, representa um jogo que interessa ao governo, e politicamente à direção sindical também. O primeiro terá a desculpa de que o governo apresentou uma proposta, mas que o sindicato está dificultando sua implementação; o segundo (a direção sindical) poderá manter seu discurso de que o governo não atende a nada.

    Se fosse uma direção menos fechada para a base da categoria, saberia que poderia continuar criticando o governo ao mesmo tempo em que conquistaria pequenos direitos dos educadores. Mas a mistura entre os interesses partidários da Articulação (que detém a máquina do sindicato há 30 anos) e os interesses da categoria, relegados estes a segundo plano, tem provocado sérios prejuízos.

    Voltaremos a este tema posteriormente.

    Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!

  1. Prof Rosana / Montes Claros disse...:

    Alguém ainda acredita no SINDINÚTIL?
    Minha bandeira se chama Euler Conrado!
    Atenciosaente

  1. Emilio/Geralda/Zona da Mata disse...:

    Por fim o governador liberou hoje as férias prêmio...10% se fosse esperar pela DEsestruturada BEATRIZ nada teriamos volto a combater em seu blog BEATRIZ já não representa a categoria....tanto que Anastasia já não a escuta....
    Fizemos várioa apelos como categoria e como educadores.. agora vamos para nossa batalha o que ele ofereceu em 2011 o piso para os 153 mil que voltaram para VB.... ACEITAMOS ANASTASIA....
    PEÇO A EULER COMPOR A CHAPA IMEDIATAMENTE.....
    SAI DO MURO COMANDANTE PRECISAMOS DE VOCÊ!
    abraços

  1. Prof anônimo disse...:

    Vou fazer meu desabafo, um dia precisamente em 2010 acreditei nessa mulher Beatriz, fiz e participei de todas as greves fui linda dura....
    Vi em 2010 ela aceitar o subsidio, como se nós concordassemos, na época estava cego, como todos estavam, elas nos faziam crer que era melhor, , tinha apoio do Rogério Correia , seguimos de novo tolamente em 2012 e vou te falar ficava com raiva dos seus ataques , acreditava que você Marly estava errada ...
    houve a dura e longa greve de 2011 marcou sim por desgaste fisico, emocional, por doenças, perdi tudo, o PISO, PERDEMOS DIGNIDADE...
    quando Beatriz nos vendeu , quando Rogério Correia fingia estar do nosso lado...ele precisa dos nosssos votos; Tolo o que acredita que ele move ou moveu uma palha pela categoria... você deve saber que ele tinha e tem a mídia era só denunciar..ir em Brasilia... todos eles tem suas panelas, seus prestigios ainda mais sendo PETISTA!E Beatriz ganhou o que mais queria a CUT ....
    Nós ficamos achatados.... sozinhos...Acordei do INFERNO exato 3 meses, doente, tomando remédios controlados...Hoje lanço meu apelo CONCORRA EULER CONRADO, CONCORRA MARLY....vamos a luta pelo que nos resta!
    que Deus nos proteja!
    Prof anônimo por retaliações por parte do grupo articulação

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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