terça-feira, 6 de setembro de 2011 |
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Os grandes ícones deste país: Leonardo Boff, Frei Betto,Luis Fernando Veríssimo, Fernando Moraes se posicionam favoralvelmente a causa dos professores em greve. Se posicionam e cobram deste governo e deste país posições mais definidas e claras quanto a legitimidade das instituições, que nada mais são que meros instrumentos da vontade do povo. Só o Brasil que se diz uma democracia não descobriu isto ainda.
Mas aos poucos vamos impondo uma condição de vulnerabilidade destas instituições fracassadas e fraudulentas nas suas ações, denunciando abertamente em todos os lugares de Minas a aberração que se tornou isto aqui. E a resposta popular é inequívoca - percebe-se claramente o entendimento do povo quanto a farsa destas instituições que em tese tem obrigação de nos representar.
O governo Anastasia ainda não percebeu o fervor popular? A vontade férrea do povo pelo cumprimento das obrigações do estado?
Remeteu o governo seu projeto de lei para os seus assseclas do congresso, esperando respaldo oligárquico?
Ledo engano! Desta vez não dará certo. Ele terá que colocar as tabelas para estabelecer o piso, ele terá que respeitar a espiral da carreira , ele terá que colocar de forma clara a sua proposta, caso contrário permanceremos em greve porque o retrocesso é impossível.
E porque é impossível? Por que como educadores não podemos ser co-autores dos seus erros, co-participes das suas tramas, uma vez que as crianças , adolescentes e adultos estão terrivelmente prejudicados com a duração da greve devido a irredutibilidade do governo em negociar
Não podemos tomar para nós, as responsabilidades do governo, que é de governar atendendo os princípios da responsabilidade e da legalidade. Se retirarmos da greve somos tão ou mais responsáveis pelo fracasso educacional quanto ele.
A cruz é dele! Somos servidores no legítimo direito de reclamar pelo direito usurpado. Somos servidores que aguardam o bom senso do governo para compreender que a educação de qualidade faz parte de suas responsabilidades enquanto gestor eleito pela vontade popular.
Que ele entenda finalmente o que o povo espera - uma resposta plausível dentro do Estado de Direito.
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