quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011 |
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Creio que o sindicato vive seu momento de crise/ ou será de glória? Neste momento estão trocando figurinhas com o governo lá em Caxambu, mas até onde sei tem enfrentado Assembléias esvaziadas, propostas de paralisação sem sentido, certamente, correndo o risco de serem desconfiguradas.
O fantasma do apagão nos ronda: apagaram a carreira de monte de servidores, caos e desordem reinam em toda parte, dúvidas das mais variadas : entre permanecer no subsídio ou reverter para a situação antiga: as mais diversas especulações confundem o servidor, que no final do ano teve o reposicionamento alterado a mercê das secretarias das escolas, que tiveram que correr contra o tempo para acertar a vida do servidor. Como somos milhões, é lógico que não deu tempo, aí aparece no contracheque do servidor o subsídio de um indíviduo com 20 anos de carreira no grau A. Haha. Tem que rir para não chorar. Consertar milhões de erros históricos não é tarefa para uns poucos meses principalmente porque o número de servidores preparados para tal feito são muito poucos. Então, conclui-se que o drama ainda não chegou ao fim , as posições na "carreira" continuam erradas e o tempo pra escolha bem curtinho( 60 dias agora?) Que loucura!. Todo dia um me liga, pra saber se a tragédia dele tem jeito. E eu não sei... Será que o sindicato sabe?
É bem triste este muro de lamentações da velha guarda, mas a nova está feliz, saltaram da pobreza extrema para miséria coordenada. O salário mínimo também sofreu alterações, a inflação nas alturas e a turma feliz com o pulo. Mas que grande feito.... E vamos indo, férias em Caxambu e paralisação dia 24 de fevereiro. O cartaz chegou na escola, os colegas olharam para mim e disseram: Nem se você fizer o discurso mais lindo do mundo eu não vou. Mas eu não vou mais fazer este discurso para o sindicato, nem para ninguém, eu perdi a fé nessa e em outras instituições do Brasil, porque foi muito difícil para mim assim como para muitos terminar aquele ano de 2010. No final perdi uns dez dias no tempo de serviço, porque adoeci com tanta reposição e aberrações( com diretor contando aluno na sala porque a secretaria mandou), com servidor sem saber se ia receber ou não a tal reposição porque os meninos(as) não compareciam na escola. A máquina de moer foi volenta naqueles dias e agora essa: Uma chamada para paralisação significa para muitos um dia a menos no salário e no tempo do serviço porque o sindicato não garantiu nada naqueles dias gélidos e a secretaria deitou e rolou.
Eu particularmente já não estou a mercê de mais ninguém, compreendi e já fiz minha escolha, vou permanecer na antiga situação, com meus penduricalhos( afinal lutei a vida toda pela carreira do magistério e foi uma luta inglória.) Depus as armas, esta batalha já não é mais minha nem de meus colegas de outrora. Vou aguardar silenciosamente minha aposentadoria, com o mesmo sentimento de Cecília Meireles: " Nem alegre nem triste..."Plagiando: " Não estou alegre nem triste...lutei ,sofri e permaneço a mesma: sou Marly Gribel Gomes, educadora de MG.
Quanto ao sindicato, deve está tranquilo : a nova geração está feliz, inclusive está em massa lá em Caxambu, inclusive o povo do norte de Minas lotou 6 ônibus, pelo que li num dos blogs de um membro da diretoria. Inclusive havia um tom de crítica em relação aos bravos guerreiros do norte de Minas, que lotam ônibus para férias mas não para a guerra, visto que correu por lá, nas terras de Caxambu que durante a greve só saía um ônibus daqui por semana para as Assembléias em BH. Bem, se é verdade ou se é mentira, eu não sei. Compreendo que se estão lá é porque são sindicalizados e pagam para usufruir dos mesmos benefícios que os membros da diretoria.
O sindicato deve mesmo ir passear com a nova geração em Caxambu e lutar para melhorar a vida deles, neste momento específico nem estes têm interesse em paralisação não, estão plenamente satisfeitos, felizes com o subsídio, pelo menos por enquanto. Quantos a nós, fomos esquecidos ( atropelados)na greve dos 47 dias e só nós resta a boa vontade do governador. A categoria, aquela que conheci e lutou nos últimos 20 anos já não existe mais! Foi finalmente vencida, vaporizada, tanto pelo sindicato quanto pela burguesia.
O fantasma do apagão nos ronda: apagaram a carreira de monte de servidores, caos e desordem reinam em toda parte, dúvidas das mais variadas : entre permanecer no subsídio ou reverter para a situação antiga: as mais diversas especulações confundem o servidor, que no final do ano teve o reposicionamento alterado a mercê das secretarias das escolas, que tiveram que correr contra o tempo para acertar a vida do servidor. Como somos milhões, é lógico que não deu tempo, aí aparece no contracheque do servidor o subsídio de um indíviduo com 20 anos de carreira no grau A. Haha. Tem que rir para não chorar. Consertar milhões de erros históricos não é tarefa para uns poucos meses principalmente porque o número de servidores preparados para tal feito são muito poucos. Então, conclui-se que o drama ainda não chegou ao fim , as posições na "carreira" continuam erradas e o tempo pra escolha bem curtinho( 60 dias agora?) Que loucura!. Todo dia um me liga, pra saber se a tragédia dele tem jeito. E eu não sei... Será que o sindicato sabe?
É bem triste este muro de lamentações da velha guarda, mas a nova está feliz, saltaram da pobreza extrema para miséria coordenada. O salário mínimo também sofreu alterações, a inflação nas alturas e a turma feliz com o pulo. Mas que grande feito.... E vamos indo, férias em Caxambu e paralisação dia 24 de fevereiro. O cartaz chegou na escola, os colegas olharam para mim e disseram: Nem se você fizer o discurso mais lindo do mundo eu não vou. Mas eu não vou mais fazer este discurso para o sindicato, nem para ninguém, eu perdi a fé nessa e em outras instituições do Brasil, porque foi muito difícil para mim assim como para muitos terminar aquele ano de 2010. No final perdi uns dez dias no tempo de serviço, porque adoeci com tanta reposição e aberrações( com diretor contando aluno na sala porque a secretaria mandou), com servidor sem saber se ia receber ou não a tal reposição porque os meninos(as) não compareciam na escola. A máquina de moer foi volenta naqueles dias e agora essa: Uma chamada para paralisação significa para muitos um dia a menos no salário e no tempo do serviço porque o sindicato não garantiu nada naqueles dias gélidos e a secretaria deitou e rolou.
Eu particularmente já não estou a mercê de mais ninguém, compreendi e já fiz minha escolha, vou permanecer na antiga situação, com meus penduricalhos( afinal lutei a vida toda pela carreira do magistério e foi uma luta inglória.) Depus as armas, esta batalha já não é mais minha nem de meus colegas de outrora. Vou aguardar silenciosamente minha aposentadoria, com o mesmo sentimento de Cecília Meireles: " Nem alegre nem triste..."Plagiando: " Não estou alegre nem triste...lutei ,sofri e permaneço a mesma: sou Marly Gribel Gomes, educadora de MG.
Quanto ao sindicato, deve está tranquilo : a nova geração está feliz, inclusive está em massa lá em Caxambu, inclusive o povo do norte de Minas lotou 6 ônibus, pelo que li num dos blogs de um membro da diretoria. Inclusive havia um tom de crítica em relação aos bravos guerreiros do norte de Minas, que lotam ônibus para férias mas não para a guerra, visto que correu por lá, nas terras de Caxambu que durante a greve só saía um ônibus daqui por semana para as Assembléias em BH. Bem, se é verdade ou se é mentira, eu não sei. Compreendo que se estão lá é porque são sindicalizados e pagam para usufruir dos mesmos benefícios que os membros da diretoria.
O sindicato deve mesmo ir passear com a nova geração em Caxambu e lutar para melhorar a vida deles, neste momento específico nem estes têm interesse em paralisação não, estão plenamente satisfeitos, felizes com o subsídio, pelo menos por enquanto. Quantos a nós, fomos esquecidos ( atropelados)na greve dos 47 dias e só nós resta a boa vontade do governador. A categoria, aquela que conheci e lutou nos últimos 20 anos já não existe mais! Foi finalmente vencida, vaporizada, tanto pelo sindicato quanto pela burguesia.
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