Viajando pelo Rio Grande do Norte: NATAL


Vou retornando devagar para o espaço mineiro, depois de voar para longe, lá no Rio Grande do Norte, nas lindas paias de Natal. O morro do Careca, cartão postal da cidade maravilhosa, me lembrou a catastrófe do Rio de Janeiro. Mas a situação é bem diferente por lá, há mais controle ambiental que no Rio de Janeiro. Do pesadelo ao sonho, caminho lentamente pela linda praia de Ponta negra, o mar fabuloso vai dando forma ao cenário: de manhã calmo e sereno; à tardinha violento e voraz, próprio para surfistas não para turistas , ainda mais, mineira e desconfiada como eu.

E vou dando minha forma ao passeio, nas lindas dunas de nomes tão singulares: Genipabu, Pitangui,Jacumã, cada um com um significado. O bugue é mais um instrumento desta aventura no deserto do Brasil - dunas douradas vão margeando os meus cabelos e olhos; travessias singulares: uma balsinha de madeira separa o bugre das aguas do rio Ceará-Mirim; jangadas rústicas atravessam um rio embalado pelos balseiros, empurradas por varas finas e compridas - experiência única: a balsa Potiguar.

Genipabu é um oceano de areia com vista panorâmica para o mar, em cima do bugue ou do dromadário, animal adaptado ao Brasil para sentirmos como os beduínos do deserto . Outra experiência rica de significados para todos os que amam novidades e aventuras : mar, terra e ar e meios de transporte alternativos.

E o bugueiro vai contornando com sabedoria as dunas douradas e meu coração aos pulos vai vasculhando a imensidão do Rio Grande: com bugue ou dromedário - como não fazer uma comitiva e partir para esta nova aventura e de cima do animal mais estranho que já vi( assim tão de pertinho), percorrer um belo trecho de baía avistando ao longe dunas e o lindo mar verde esmeralda.Perfeito! Recomendável! Adorável!

Maior cajueiro do mundo, fica em Pirangi, e o city tour inclui conhecer esta aberração da natureza: uma enorme árvore ocupa um quarteirão inteiro. haja caju. hihi..

Maracajaú e os parrachos; na verdade os famosos parachos são um nome regional para uma espetacular sequência de piscinas naturas em arrecifes de corais em meio ao mar ( fica a 7 Km do litoral e é preciso viajar uma meia hora num tacamarã( uma embarcação típica do nordeste). O local é perfeito para mergulhos em piscinas quentes e rasas, com direito a nadar com peixinhos coloridos. Muito lindo!




O forte dos Reis, marco inicial de Natal, fundado em 1599, não poderia deixar de ser visitado pela professora de História. o forte conserva até hoje seu formato de estrela. O forte foi batizado em fução da da data do início de sua construção, 06 de janeiro de 1598, dia de Reis. Ao entrar somos recebidos pela imagem dos magos: Gaspar, Belquior e Baltasar. A visita ao forte é bacana com muitas histórias peculiares narradas pelos guias locais. Gostei particularmente do calabouço: diz a lenda que um padre, com requintes de crueldade adorava os castigos e submetia os pobres mortais a variadas torturas até a sua morte e ficava a regogizar do seu quarto com os gritos e sofrimentos de suas vitímas. Verdade, mentira? Ainda não pesquisei. Mas foi narrado por lá. Existem várias formas de tortura neste mundo e os professores do Brasil conhecem bem isso. Sinistro!

Experiências inesquecíveis para uma professora do interior mineiro narrar para seus alunos e amigos do mundo inteiro.

Enquanto vou fechando meu texto, leio notícias nos blogs de MG e constato que o subsídio( tão propalado por muitos como vitórias e conquistas da "maravilhoda greve dos 47 dias" ) era apenas mais um engodo do governo e do sindicato doméstico de MG: o Sind-UTE. E salve - se quem puder!!!! Nos rifaram mais uma vez! Opa!!! O SONHO ACABOU!!!! E a tortura continua, ouçam meu grito: HUAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAAA.............



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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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14:09 29/07/20103