sábado, 19 de junho de 2010 |
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PONTO DE VISTA
Mineiros, estamos mais uma vez no muro das lamentações, e como disse a companheira Cristina Costa no seu blog, de terço na mão para tentar arrancar agora dos deputados uma mudança no Projeto já enviado para a Assembléia Legislativa pelo autoritário Anastasia e seus comparsas. Que lamentável......fizemos greve durante 47 dias, fora as inúmeras paralisações , marchamos em passeata, convocamos a população, imploramos céus e terras, denunciamos todos os abusos contra nós cometidos, divulgamos lista de deputados traidores do povo e no último suspiro da categoria mais sofrida dos Estado de MG, vamos ter que acampar na ALMG para tentar alterar um texto extremamente autoritário de um governo que nem sequer se deu ao trabalho de respeitar o pacto que ele mesmo propôs a categoria . Eu me pergunto: que país é este? E toda a hora me faço a mesma pergunta: Por que ninguém vem em nosso socorro? Parece-me que ocorre uma inversão na pirâmide de valores em MG: onde nada mais é respeitado, onde o governador faz e desfaz com os servidores públicos e fica por isso mesmo. Rasguem logo a Constituição, implantem a ditadura, porque fingir que existe democracia no meio desta balbúrdia, desta vergonha, é uma afronta a inteligência dos brasileiros: direitos adquiridos pelos trabalhadores da educação estão indo ralo abaixo na famigerada proposta governamental, sem contar o desrespeito com alunos e seus pais que terão professores tristes e derrotados, durante meses, quiçá anos aguardando... oxalá, para o ano que vem( março/abril de 2o11..2012...) uma possível proposta( real) de aumento salarial ( afinal a proposta que aí está ainda vai ser votada e sancionada) e por um grupo de parlamentares em sua maioria favoráveis ao governo de MG e, "se" na pior das hipóteses permanecer como está , sem fazer os devidos ajustes, arrastará a categoria ano que vem a mais uma desgastante greve, que prejudicará basicamente a comunidade e educadores.
Ao fazer a leitura desta greve, porque a leitura da proposta já foi amplamente divulgada e discutida , compreendi finalmente, que a categoria cometeu vários erros e o mais importante deles foi retomar as aulas confiando numa possível negociação com um governo que a toda hora anunciava na mídia, na calma voz de Vanessa Guimarães que não havia possibilidade de aumento para este ano. Já ao término da Assembléia do dia 25 em todos os noticiários mineiros Vanessa Guimarães deixava muito claro que não iria negociar, mesmo após o pacto assinado pela secretária de estado de planejamento e gestão, Renata Villena, documento que instituia comissão para estudar a reinvidicação salarial dos educadores. Por que diante deste pronunciamento o sind-UTE não retomou a greve de imediato? De duas uma: ou o sind- UTE acreditou no lobo disfarçado de cordeiro( o que é pouco provável) ou tinha mesmo nas mãos o recuo dos professores no Estado com a ameaça do corte de pagamento como disse um dirigente aqui do norte de Minas. Pelo números, sempre atualizados no sind- UTE o percentual de paralisados era em torno de 60% da categoria, números bastante expressivos para serem tão rapidamente negligenciados em uma Assembléia. Então o recuo do sindicato ocorre no momento em que os educadores mineiros recuavam temendo o corte?(mas não sabiam os educadores que isso é de praxe nas greves de MG) que também este direito de fazer greve previsto na constituição não é respeitado nas bandas de MG?
E por que estas questões são importantes para serem discutidas agora, diria um desavisado professor? Por que delas dependem o futuro desta categoria, precisamos compreender onde erramos, onde o sind -Ute errou , quais nossos pontos fortes e fracos, do contrário corremos o risco de ficarmos desmoralizados enquanto categoria e enquanto sindicato e permancer na ante sala da história assitindo atônitos mais um pronunciamento autocrático dos nossos governantes. Perder faz parte do jogo, concordo plenamente, mas perder todas as paradas contra o Aécio /Anastasia até agora não é um pouco demais?Ou como disse Vanessa Guimarães no Jornal Hoje em Dia: burrice demais?
Bem, destemidos companheiros que resistiram até aqui, avancemos corajosamente e pela última vez este ano contra a Assembléia Legislativa porque nosso futuro neste momento está nas mãos deles, precisamos alterar a proposta governamental sob pena de prejudicarmos grande parte da categoria e o governador passar desta para a próxima gestão, como autor de um projeto ultra benéfico para a educação ( basta ver a linda propaganda feita nos meios de comunicação)
Por fim, acatar mais uma vez ao chamamento do Sind-UTE no sentido de estarmos mais uma vez mobilizados na frente da batalha, na ALMG no dia 22 e 23/06.
O xeque-mate está em andamento, mas o trem da história nunca para, os governantes passam, mas nós permaneceremos como educadores, categoria e sindicato.
Ao fazer a leitura desta greve, porque a leitura da proposta já foi amplamente divulgada e discutida , compreendi finalmente, que a categoria cometeu vários erros e o mais importante deles foi retomar as aulas confiando numa possível negociação com um governo que a toda hora anunciava na mídia, na calma voz de Vanessa Guimarães que não havia possibilidade de aumento para este ano. Já ao término da Assembléia do dia 25 em todos os noticiários mineiros Vanessa Guimarães deixava muito claro que não iria negociar, mesmo após o pacto assinado pela secretária de estado de planejamento e gestão, Renata Villena, documento que instituia comissão para estudar a reinvidicação salarial dos educadores. Por que diante deste pronunciamento o sind-UTE não retomou a greve de imediato? De duas uma: ou o sind- UTE acreditou no lobo disfarçado de cordeiro( o que é pouco provável) ou tinha mesmo nas mãos o recuo dos professores no Estado com a ameaça do corte de pagamento como disse um dirigente aqui do norte de Minas. Pelo números, sempre atualizados no sind- UTE o percentual de paralisados era em torno de 60% da categoria, números bastante expressivos para serem tão rapidamente negligenciados em uma Assembléia. Então o recuo do sindicato ocorre no momento em que os educadores mineiros recuavam temendo o corte?(mas não sabiam os educadores que isso é de praxe nas greves de MG) que também este direito de fazer greve previsto na constituição não é respeitado nas bandas de MG?
E por que estas questões são importantes para serem discutidas agora, diria um desavisado professor? Por que delas dependem o futuro desta categoria, precisamos compreender onde erramos, onde o sind -Ute errou , quais nossos pontos fortes e fracos, do contrário corremos o risco de ficarmos desmoralizados enquanto categoria e enquanto sindicato e permancer na ante sala da história assitindo atônitos mais um pronunciamento autocrático dos nossos governantes. Perder faz parte do jogo, concordo plenamente, mas perder todas as paradas contra o Aécio /Anastasia até agora não é um pouco demais?Ou como disse Vanessa Guimarães no Jornal Hoje em Dia: burrice demais?
Bem, destemidos companheiros que resistiram até aqui, avancemos corajosamente e pela última vez este ano contra a Assembléia Legislativa porque nosso futuro neste momento está nas mãos deles, precisamos alterar a proposta governamental sob pena de prejudicarmos grande parte da categoria e o governador passar desta para a próxima gestão, como autor de um projeto ultra benéfico para a educação ( basta ver a linda propaganda feita nos meios de comunicação)
Por fim, acatar mais uma vez ao chamamento do Sind-UTE no sentido de estarmos mais uma vez mobilizados na frente da batalha, na ALMG no dia 22 e 23/06.
O xeque-mate está em andamento, mas o trem da história nunca para, os governantes passam, mas nós permaneceremos como educadores, categoria e sindicato.
Marly Gribel
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Política
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