A NATUREZA VIOLADA
EFEITOS DA REVOLUÇÃO INDUSTRIAL E DO AVANÇO DO CAPITALISMO



A industrialização significou um avanço tecnológico extraordinário. As invenções que marcaram a II Revolução Industrial, como a produção de eletricidade e o motor de combustão interna, trouxeram benefícios inquestionáveis à vida humana no planeta. Essas conquistas, no entanto, não se fizeram sem dor.
Com a Revolução Industrial, consolidou-se a separação entre o ser humano e a natureza, e acelerou-se, como nunca visto antes, a transformou-se num objeto a ser manipulado pela técnica, a serviço do aumento da produção e do lucro.
Leia um trecho dos Parâmetros Curriculares Nacionais que trata do assunto:
“Nos últimos séculos, um modelo de civilização se impôs, alicerçado na industrialização, com sua forma de produção e organização do trabalho, a mecanização da agricultura, o uso intensivo dos agrotóxicos e a concentração populacional nas cidades.(...)
Recursos não-renováveis, como o petróleo, ameaçam escassear. De onde se retirava uma árvore, agora se retiram centenas. Onde, moravam algumas famílias, consumindo escassa quantidade de água e produzindo poucos detritos, agora moram milhões de famílias, exigindo a manutenção de imensos mananciais e gerando milhares de toneladas de lixo por dia.”
Muitos animais estão ameaçados de extinção devido à caça predatória e a destruição de seu habitat natural.
As florestas temperadas e boreais, que recobrem vastas extensões da América do Norte e da Europa, são a formação vegetal mais devastada do planeta. As espécies vegetais que compunham essas florestas foram intensamente exploradas devido à demanda de carvão e de áreas novas para a produção agrícola. Atualmente, as florestas tropicais têm sofrido o mesmo processo de depredação. Na floresta Amazônica, o desmatamento resulta principalmente da exploração da madeira e da expansão agropecuária.
Em todo o planeta, a qualidade da água está comprometida em virtude da poluição causada pelo lançamento de esgotos residenciais e resíduos provenientes das atividades industriais e agrícolas.

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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14:09 29/07/20103