Fim da Lei 100- não há mais nenhuma saída.

Se preparem os 80 mil servidores efetivados, estão em contagem regressiva. Foram literalmente trucidados, sem direito a nada - nem direito a aposentadoria( quando muito uma) nem  direito de sair na frente num eventual concurso público, nem política de  reparo com indenização. Nada. Muitos, com mais de 30 anos de idade, não terão como competir com os recém saídos da faculdade. Em pouco tempo estarão fora do estado, ou melhor já são servidores do INSS, já perderam muitíssimo com isso.

Impressionante como isto ocorre, de uma forma brutal, desumana. Conheço vários da Lei 100, eles tem poucas chances de passar em um concurso, porque irão sob muita pressão; não irão como um "aventureiro" jovem. Eles vivem para isto, para a Educação e pela Educação. A maioria que conheço são grandes profissionais, melhores que muitos concursados. Este limite para medir pessoas (provas) é algo bastante ultrapassado e limítrofe.

Muitos passam e nem permanecem, porque é uma profissão pouca rentável e atraente. Quem permanece é porque ama mesmo. Porque para ganhar o que ganhamos em Minas, com o volume de obrigações e cobranças só mesmo por amor. Qualquer profissão, por mais simples no Brasil supera a nossa remuneração. Mas não a nossa responsabilidade.

O sindicato, sempre infeliz- não alavanca nada. Mas a título de esclarecimento para os efetivados que ainda sonham que possa ocorrer algum milagre, lê-se claramente no texto do SindUTE que nenhum recurso do governo irá alterar a decisão que declarou inconstitucional a Lei Complementar 100/07. Verdade.

Portanto,todos os questionamentos do Sind-UTE ao governo sobre esta questão são completamente irrelevantes. O sindicato brinca de gato e rato com as pessoas.

O conselho geral foi chamado em Belo Horizonte no dia 02 de agosto. Não vai dar em nada. O conselho é só mais um instrumento do sindicato de manipulação.

Quanto as férias-prêmio- o sindicato não esclareceu. Não haverá nenhuma publicação no segundo semestre? Quanta incompetência jurídica! Meu Deus!