Sind-UTE e governo: na operação conta-gotas não saiu uma gota...

 
Miguel Barceló
 
 
 
A operação conta-gotas/tartaruga, como queiram, não deu em nada. Não saiu uma gota de sangue do governo e o vampirismo anda solto em Minas. Solaparam tudo dos trabalhadores em educação, até o direito de manifestar. Típico de Minas e da autocracia instalada aqui desde o governo de Aécio Neves do PSDB.
 
Ele, Aécio, sonha em ser presidente, este vampiro, que varre o estado de Minas com sua ânsia e fome de poder. Uma fome descontrolada, típica da elite egoísta e louca que não consegue ver nada em sua frente e que nos atropelou e deixou pela estrada os acidentados.
 
O sindicato foi à reunião e não convocou ninguém. Foram sozinhos. Não houve protestos, acampamentos, denúncias e panfletagens contra este governo. Foi um encontro de compadres e comadres e não deu em nada. Nem uma gota de sangue saiu do pacto maléfico. Nada.
 
E me dirijo ao sindicato: ninguém vai para uma mesa de negociação sem protestos, sem barulho, sem panfletagens políticas de denúncias contra o governo. É um estado de burrice , de conivência, de embromação. Só se vai à luta com soldados, só se vai para a guerra armado até os dentes.
 
Mas o sindicato não fez o acampamento de mil pessoas itinerantes ( que fossem 100) para panfletarem contra  Aécio e o PSDB. Estes mil/cem significariam uma amostra de descontentamento e definiria um número para pesquisas de opinião. E geralmente, as pesquisas dão certo. Não houve nenhuma manifestação política contra ele e os números de Aécio em Minas melhoram a cada dia, como se Minas gostasse de chibata e tronco.
 
O sindicato foi sozinho, e eu acompanhei a movimentação pelo site oficial. Eles sempre cometem os mesmos erros. Eles desconhecem a força de um agrupamento? Ou eles não tem mais prestígio no meio? E se não tem, pior para nós. Porque eles são as lideranças e não surgiu nada que possa confrontar com eles nos últimos 30 anos. A luta é com eles ou nada. Quem perde somos nós.
 
Portanto, temos que bater neles, exigir deles, cobrar uma ação política eficaz de combate a Aécio e seus asseclas no parlamento e no Brasil. Mas temos que parar de ser omissos e assumir de vez nosso papel na história  - o nobre papel de Educar e Lutar.

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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14:09 29/07/20103