domingo, 15 de julho de 2012 |
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Temos que parar de lamentar e partir para ações e dentre elas a principal- retomar a discussão com o governo daquilo que foi assinalado na Comissão tripartite após a longa greve de 2011 - a negociação do Piso para aqueles que retornaram para a antiga carreira em 2011. Só não conquistamos o Piso porque o sindicato embaraçou a mesa de negociação. Ou seja, eles nunca fazem nada certo. Até a palhaçada de publicar que conquistaram as férias prêmio foi mais um blefe. O governo deu por que quis, não porque eles tivessem conquistado, pelo contrário, o governo já havia anunciado e dependia dos devaneios da diretoria para fechar o negócio. Mas felizmente o governo optou pela lei . Mas o sindicato colocou lá , seus inúmeros poréns...com a conivência de sempre- enganar os tolos
Agora temos que salvar o Piso para aqueles que assim manisfestaram( os 153 mil) e não será com a ação do sindicato- este é inoperante e conivente, mas com uma ação popular assinada por todos os interessados e enviados para o governo e parlamento( sugestão da blogueira aqui). Ação popular movida pelos que optaram pela antiga carreira- sem intermediação sindical- de preferência- senão não arranca nada. Uma comissão de professores comandada pelo comandante em chefe Euler Conrado que intermediaria as discussões, incluindo a professora Cristina Costa que é fera em matemática. (Estes nomes sugeridos aqui são ideia minha, visto que os dois professores têm ótimo nível de argumentação e conhecem de ponta a cabeça as leis).
Uma ação popular pode ser movida em qualquer tempo e qualquer lei pode ser revista. O Piso é lei, esteve na pauta de negociações e é um direito nosso, visto que tivemos duplo prejuízo, o de ter voltado para antiga carreira( incentivado inclusive por esta diretoria doidivana do sindute). Perdemos dinheiro na mudança, retornarmos compulsoriamente para o novo modelo de remuneração( subsídio II) sem ter de volta os meses perdidos entre a saída e o retorno ao subsídio.
Uma ação popular pode ser movida em qualquer tempo e qualquer lei pode ser revista. O Piso é lei, esteve na pauta de negociações e é um direito nosso, visto que tivemos duplo prejuízo, o de ter voltado para antiga carreira( incentivado inclusive por esta diretoria doidivana do sindute). Perdemos dinheiro na mudança, retornarmos compulsoriamente para o novo modelo de remuneração( subsídio II) sem ter de volta os meses perdidos entre a saída e o retorno ao subsídio.
Nada mais natural que queiramos de volta o que a diretoria não teve competência para negociar. Bem, é tema para discussão, visto que o sindicato vê o todo mas nunca contempla aqueles que optaram livremente e que fizeram suas escolhas e olha que a categoria TODA teve meses para fazer a opção pela antiga carreira mas mesmo assim não o fizeram. Mas o sindicato optou por contemplar quem já tinha escolhido o novo modelo de remuneração e esqueceu que na mesa e na vida há interesses vários. Os nossos foram deixados de lado e estamos amargando até hoje perdas e danos.
O governo de MG fala o tempo todo em seu portal que fez justiça salarial a todos os servidores da Educação. Não é verdade, fomos achatados tal qual os iniciantes, com um agravante, a grande maioria prejudicada tem mais de 10 anos de serviço ou 25 como eu. O que não podemos é aceitar calados aquilo que nos ofertaram: o sindicato- na sua ignorância/ inoperância nada aceitava( ou tudo ou nada) foi NADA. O governo por sua vez fez o seu papel: nos enrolar tal qual serpente de Leviatã. Será que dá para sair deste abraço mortal?
Precisamos arrumar uma saída...ou pela mudança da DIRETORIA ou pela GREVE.
O governo de MG fala o tempo todo em seu portal que fez justiça salarial a todos os servidores da Educação. Não é verdade, fomos achatados tal qual os iniciantes, com um agravante, a grande maioria prejudicada tem mais de 10 anos de serviço ou 25 como eu. O que não podemos é aceitar calados aquilo que nos ofertaram: o sindicato- na sua ignorância/ inoperância nada aceitava( ou tudo ou nada) foi NADA. O governo por sua vez fez o seu papel: nos enrolar tal qual serpente de Leviatã. Será que dá para sair deste abraço mortal?
Precisamos arrumar uma saída...ou pela mudança da DIRETORIA ou pela GREVE.
7 comentários:
EXCELENTE MARLY!!!!!!!!!!!!!!!PARABÉNS!
OS BLOGS EM GERAL MENOS O SEU VIRARÃO COVIS DE LAMENTAÇÕES, DE CONCRETO EM NENHUM NADA SAI...
DECEPCIONANTE!
DEVEM ESTAR TODOS SASTISFEITOS , POIS TEM O QUE MERECEM!
SÓ SE FALAM EM VOTO NULO... O POVO TUPINIQUIM!!!
BRASIS...
Prof Marly , tive perdas atraves de perdas!
Estou disposta a tudo!
Falouu a verdade no seu texto , onde a maioria dos blogs covardemente se omitem , só querem números, !
Maravilhoso!
um grande abraço
Grande professora Marly, mais uma dura na corja inútil!
Infelizmente a classe MORREU!
a ONDA RIDICULA É VOTO NULO!
CAIAM NA REAL VOTAR ,VOTAR CONTRA PSDB! ACODA TONTOS(AS)E BANIR BEATRIZ E SUA CORJA DO SINDINÚTIL!NÃO EXISTIU GREVE HEROICA, EXISTIU UMA GREVE RIDICULA COMANDADA POR UMA MALUCA , DESIQUILIBRADA QUE NOS FEZ PERDER TUDO!
Saudações
Candidate Marly, tem nosso total apoio!
Brilhante texto!!!!!!!!!!!!!!!!!!
Prof Juliano/Contagem
Maravilhoso Marly!!!
Pena que você está só na luta!
Grande Guerreira!
RETIRADO DO BLOG DO EULER AGORA
Blog do Euler16 de julho de 2012 01:15
Olá, pessoal da luta!
Boa noite!
Observo que o debate está a todo vapor. Isso é de grande relevância, pois mostra uma categoria que procura se articular novamente, e cobrar os direitos que foram roubados pelo governo. Direitos como aquele citado pela comandante Marly Gribel: ao piso na carreira pelos 153 mil educadores que optaram pelo antigo sistema remuneratório.
O governo e seus 51 deputados simplesmente nos tiraram um direito que eles próprios haviam criado quando aprovaram a primeira versão da Lei do Subsídio, apelidada posteriormente de Modelo Unificado de remuneração.
O governo nos tirou dinheiro durante vários meses, por termos optado pelo antigo sistema, e depois nos obrigou a voltar para o subsídio, contra a nossa vontade, praticamente por decreto, com a aprovação de uma lei em tempo recorde pelos deputados subservientes ao governo.
A nossa combativa colega Marly destacou corretamente que a direção do sindicato não foi feliz na negociação com a comissão tripartite. Negociou muito mal as pendências da greve - consumiu quase todo o tempo nestas questões, obtendo baixos resultados - e por último, não conseguiu aprovar o básico, o essencial, que era a garantia da implantação do piso para os 153 mil educadores que optaram pelo antigo sistema remuneratório.
Lembro-me de ter defendido aqui que o piso é para todos, mas que naquele momento seria importante garantir a implantação do piso na antiga carreira para os 153 mil, que em seguida seria mais fácil para os demais colegas assegurarem este direito na Justiça. O governo, que já não tinha a intenção de pagar o piso para nenhum educador, valeu-se de mais este pretexto apontado pela professora Marly, para apresentar as mudanças na lei estadual, praticamente destruindo a carreira dos profissionais da Educação e a Lei do Piso em Minas Gerais.
Para enfrentar essa situação, penso que devemos atuar em três frentes: 1) no plano legal, jurídico, ingressar com ações, ou mesmo com a proposta de ação popular feita pela comandante Marly Gribel. Esta proposta pode e deve ser discutida por um coletivo de educadores, incluindo os colegas do NDG; 2) no plano eleitoral imediato, impor derrotas estratégicas ao governo de Minas (faraó e afilhado) e seus deputados. Devemos escolher 15 ou 20 cidades de Minas onde os candidatos a prefeito e vereador que recebem o apoio deste grupo de políticos serão derrotados; e 3) preparar, para 2013 (já que este ano acho pouco provável que aconteça) uma gigantesca greve, capaz de mobilizar toda a sociedade e arrancar, na luta, nossos direitos. Uma greve que aconteça a partir do segundo semestre, e que dê tempo a todos os colegas de se prepararem, de organizarem comitês em defesa dos nossos direitos nas escolas (reunindo pais, alunos e educadores); de se prepararem inclusive financeiramente, formando um fundo de greve pessoal para sobreviver aos cortes. Mas uma greve bem organizada - e não dirigida para fins eleitorais - e com grande adesão; seguramente a categoria obrigará o governo e seus agentes a darem uma resposta mais ágil. Se conseguirmos derrotar o governo nas eleições certamente os educadores serão vistos de outra forma, tanto pelo governo, quanto pela comunidade.
São algumas ideias que trago para a discussão dos colegas. Assim que ultrapassarmos os 200 comentários, abriremos novo post. Continuemos o nosso debate e nos preparemos para ações que possam alterar a realidade atual, de profundo desgaste da nossa categoria. Com salário de fome, sem carreira, sem perspectiva de futuro na profissão do Magistério; com os direitos sonegados, trabalhando em péssimas condições, com profundo desgaste emocional e físico, os educadores de Minas haverão, apesar de tudo isso, de encontrar as melhores respostas para superar esta realidade criada pelo(s) governo(s) e seus aliados.
Um forte abraço a todos e força na luta! Até a nossa vitória!
Valeu Marly...mais uma vez vejo que vc tem visão e não podemos aceitar esse caos salarial em que encontramos atualmente....estou indignada com meu salário....com mais de 20 anos dentro de uma sala de aula e continuo a ganhar como se estivesse entrado hj em sala de aula. Precisamos nos organizar o mais rápido possível!!!!
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