Nasceu um bate bola entre o sindicato e o governo: Dossiê e Dito & Feito

A vida dos educadores mineiros tem sido um calvário nestes últimos tempos e neste contexto de desesperança e descrença de muitos, disponibilizei também as falhas que ocorreram no meu set de gravação. Foram tantas que gastei horas de filmagem com uma câmara simples e um pequeno tripé. Claro que o material não tem qualidade de imagem, pois não tenho recurso para ter uma câmara profissional com o salário que ganho.

Mas o princípio é organizar ações que atendam não só a  questão salarial, desfigurada pelo governo de Minas, mas  também salvar a Educação Pública e de Qualidade.

 Neste contexto, gostaria de salientar que o governo perdeu mesmo o respeito por nós, basta ler no site oficial : "Dito e Feito" onde o mesmo admite tudo aquilo que foi questionado pelo dossiê entregue lá na cidade administrativa. Eu só não entendi porque o sindicato resolveu panfletar para nossos algozes- os senhores feudais. O engraçado disto tudo aí é que o governo admite que não atende nenhuma demanda do dossiê. Tem que rir.








22 comentários:

  1. Prof.Luciano disse...:

    kkkkkk rolei de rir, vida de professor não é facil não!
    o site do governo deveria ser dito e mal feito, entregam o ouro,o sindicato cada vez mais sem prestigio, a louca Beatriz, não pensa na classe... Que Deus tome conta de nós com tantos algozes!

    Prof. Luciano/Contagem

  1. Anônimo disse...:

    Excelente seu trabalho prof,Tô impressionado, com o que está acontecendo aqui em Tiradentes, Estão marcando assembleia regional e pontos turisticos, para vê se consegue adesão da categoria. Pois ouvir alguém dizer o bom que nós pagamos o sindicato, mas também passeamos e conhecemos o lugares turisticos de minas, e ainda recebo ajuda de cUsto. A proxima é em Diamantina e depois Pirapora, e vamos que vamos, PÃO E CIRCO. Politizar a categoria é a última coisa que a direção está pensando. Isso é uma vergonha.

  1. ANÔNIMUS disse...:

    A estratégia do governo estadual é essa, vai modificar o estatuto dos Servidores Públicos Civis e ao mesmo tempo pressiona o governo federal para promover um novo PACTO FEDERATIVO, com a ajuda de outros governantes de estado, principalmente do PT. Dentro desse novo pacto a educação pública tende a perder, pois a ordem do dia é cumprir a pauta do projeto neoliberal retirando direitos dos servidores públicos e beneficiando o setor privado.

    Pergunto aonde está o sindicato da educação pública do estado de Minas Gerais?

    Está fazendo TUR pelo interior de Minas Gerais alienando alguns professores e não fazendo frente aos desmandos do governador, pois senão atrapalha os planos deste. É PRECISO FAZER O PROFESSOR PENSAR QUE SE ESTÁ FAZENDO ALGO, QUANDO NÃO SE ESTÁ FAZENDO NADA, pois o projeto neoliberal está em curso e desestabilizar as massas dividindo-a e desmobilizando frente aos ataques em curso torna-se imperioso e adequado aos governos que coadunam com o sistema e o PT não está fora disso.

  1. João Paulo Ferreira de Assis disse...:

    Peço licença para colocar a carta de uma professora paranaense à Revista VEJA:

    Abaixo estou enviando uma cópia da carta escrita por uma professora que trabalha no Colégio Estadual Mesquita, à revista Veja. Peço por favor que repasse a todos que conhece, vale a pena ler.
    Sou professora do Estado do Paraná e fiquei indignada com a reportagem da jornalista Roberta de Abreu Lima “Aula Cronometrada”.
    É com grande pesar que vejo quão distante estão seus argumentos sobre as causas do mau desempenho escolar com as VERDADEIRAS razões que geram este panorama desalentador. Não há necessidade de cronômetros, nem de especialistas para diagnosticar as falhas da educação. Há necessidade de todos os que pensam que: “os professores é que são incapazes de atrair a atenção de alunos repletos de estímulos e inseridos na era digital” entrem numa sala de aula e observem a realidade brasileira.
    Que alunos são esses “repletos de estímulos” que muitas vezes não têm o que comer em suas casas quanto mais inseridos na era digital? Em que pais de famílias oriundas da pobreza trabalham tanto que não têm como acompanhar os filhos em suas atividades escolares, e pior em orientá-los para a vida? Isso sem falar nas famílias impregnadas pelas drogas e destruídas pela ignorância e violência, causas essas que infelizmente são trazidas para dentro da maioria das escolas brasileiras.
    Está na hora dos professores se rebelarem contra as acusações que lhes são impostas. Problemas da sociedade deverão ser resolvidos pela sociedade e não somente pela escola. Não gosto de comparar épocas, mas quando penso na minha infância, onde pai e mãe, tios e avós estavam presentes e onde era inadmissível faltar com o respeito aos mais velhos, quanto mais aos professores, e não cumprir as obrigações fossem escolares ou simplesmente caseiras, faço comparações com os alunos de hoje “repletos de estímulos”. Estímulos de quê? De passar o dia na rua, não fazer as tarefas, ficar em frente ao computador, alguns até altas horas da noite, (quando o têm), brincando no Orkut, ou, o que é ainda pior, envolvidos nas drogas. Sem disciplina seguem perdidos na vida.

    CONTINUA

  1. João Paulo Ferreira de Assis disse...:

    Continuação

    Realmente, nada está bom. Porque o que essas crianças e jovens procuram é amor, atenção, orientação e disciplina.
    Rememorando, o que tínhamos nós, os mais velhos, há uns anos atrás de estímulos? Simplesmente: responsabilidade, esperança, alegria. Esperança que se estudássemos teríamos uma profissão, seríamos realizados na vida. Hoje os jovens constatam que se venderem drogas vão ganhar mais.
    Para quê o estudo? Por que numa época com tantos estímulos não vemos olhos brilhantes nos jovens? Quem, dos mais velhos, não lembra a emoção de somente brincar com os amigos, de ir aos piqueniques, subir em árvores?
    E, nas aulas, havia respeito, amor pela Pátria.. Cantávamos o hino nacional diariamente, tínhamos aulas “chatas” só na lousa e sabíamos ler, escrever e fazer contas com fluência.
    Se não soubéssemos não iríamos para a 5ª. Série. Precisávamos passar pelo terrível, mas eficiente, exame de admissão. E tínhamos motivação para isso.
    Hoje, professores “incapazes” dão aulas na lousa, levam filmes, trabalham com tecnologia, trazem livros de literatura juvenil para leitura em sala-de-aula (o que às vezes resulta em uma revolução), levam alunos à biblioteca e a outros locais educativos (benza, Deus, só os mais corajosos!) e, algumas escolas públicas onde a renda dos pais comporta, até a "passeios interessantes", planejados minuciosamente, como ir ao Beto Carrero.
    E, mesmo, assim, a indisciplina está presente, nada está bom.
    Além disso, esses mesmos professores “incapazes”, elaboram atividades escolares como provas, planejamentos, correções nos fins-de-semana, tudo sem remuneração;
    Todos os profissionais têm direito a um intervalo que não é cronometrado quando estão cansados. Professores têm 10 minutos de intervalo, quando têm de escolher entre ir ao banheiro ou tomar às pressas o cafezinho. Todos os profissionais têm direito ao vale alimentação, professor tem que se sujeitar a um lanchinho, pago do próprio bolso, mesmo que trabalhe 40h semanais.
    E a saúde? É a única profissão que conheço que embora apresente atestado médico tem que repor as aulas. Plano de saúde? Muito precário.
    Há de se pensar, então, que são bem remunerados... Mera ilusão! Por isso, cada vez vemos menos profissionais nessa área, só permanecem os que realmente gostam de ensinar, os que estão aposentando-se e estão perplexos com as mudanças havidas no ensino nos últimos tempos e os que aguardam uma chance de “cair fora”.Todos devem ter vocação para Madre Teresa de Calcutá, porque por mais que se esforcem em ministrar boas aulas, ainda ouvem alunos chamá-los de “vaca”,”puta”, “gordos “, “velhos” entre outras coisas.
    Como isso é motivante..e temos ainda que ter forças para motivar. Mas, ainda não é tão grave.
    Temos notícias, dia-a-dia, até de agressões a professores por alunos. Futuramente, esses mesmos alunos, talvez agridam seus pais e familiares.
    Lembro de um artigo lido, na revista Veja, de Cláudio de Moura Castro, que dizia que um país sucumbe quando o grau de incivilidade de seus cidadãos ultrapassa um certo limite.
    E acho que esse grau já ultrapassou. Chega de passar alunos que não merecem. Assim, nunca vão saber porque devem estudar e comportar-se na sala de aula; se passam sem estudar mesmo, diante de tantas chances, e com indisciplina... E isso é um crime! Vão passando série após série, e não sabem escrever nem fazer contas simples. Depois a sociedade os exclui, porque não passa a mão na cabeça. Ela é cruel e eles já são adultos.
    Por que os alunos do Japão estudam? Por que há cronômetros? Os professores são mais capacitados? Talvez, mas o mais importante é porque há disciplina. E é isso que precisamos e não de cronômetros.

  1. João Paulo Ferreira de Assis disse...:

    Continuação

    Lembrando: o professor estadual só percorre sua íngreme carreira mediante cursos, capacitações que são realizadas, preferencialmente aos sábados. Portanto, a grande maioria dos professores está constantemente estudando e aprimorando-se. Em vez de cronômetros, precisamos de carteiras escolares, livros, materiais, quadras-esportivas cobertas (um luxo para a grande maioria de nossas escolas), e de lousas, sim, em melhores condições e em maior quantidade..
    Existem muitos colégios nesse Brasil afora que nem cadeiras possuem para os alunos se sentarem. E é essa a nossa realidade! E, precisamos, também, urgentemente de educação para que tudo que for fornecido ao aluno não seja destruído por ele mesmo
    Em plena era digital, os professores ainda são obrigados a preencher os tais livros de chamada, à mão: sem erros, nem borrões (ô, coisa arcaica!), e ainda assim se ouve falar em cronômetros. Francamente!!!
    Passou da hora de todos abrirem os olhos e fazerem algo para evitar uma calamidade no país, futuramente. Os professores não são culpados de uma sociedade incivilizada e de banditismo, e finalmente, se os professores até agora não responderam a todas as acusações de serem despreparados e “incapazes” de prender a atenção do aluno com aulas motivadoras é porque não tiveram TEMPO.
    Responder a essa reportagem custou-me metade do meu domingo, e duas turmas sem as provas corrigidas.
    Vamos fazer uma corrente via internet, repasse a todos os seus! Grata
    Vamos começar uma corrente nacional que pelo menos dê aos professores respaldo legal quando um aluno o xinga, o agride... chega de ECA que não resolve nada, chega de Conselho Tutelar que só vai a favor da criança e adolescente (capazes às vezes de matar, roubar e coisas piores), chega de salário baixo, todas as profissões e pessoas passam por professores, deve ser a carreira mais bem paga do país, afinal os deputados que ganham 67% de aumento tiveram professores, até mesmo os "alfabetizados funcionais".
    Pelo amor de Deus somos uma classe com força!!! Somos politizados, somos cultos, não precisamos fechar escolas, fazer greves, vamos apresentar um projeto de Lei que nos ampare e valorize a profissão.

    Vanessa Storrer - professora da rede Municipal de Curitiba!


    Mesmo quem não atua como docente, um dia passou por uma escola e tornou-se o que você é hoje! COLABORE E ENVIE PARA SEUS AMIGOS(AS).

  1. Anônimo disse...:

    o ABSURDO DO GOVERNO
    PARTE 1
    Governo de Minas abre rodada de negociações com Sindicato dos Trabalhadores da Educação
    Qui, 26 de Abril de 2012 17:34
    Reunião inaugura agenda de encontros para discutir pauta de reivindicações apresentada pela entidade, que conta com mais de 60 itens
    Em reunião na tarde dessa quinta-feira (26/04), na Cidade Administrativa, o Governo de Minas recebeu comissão do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). O encontro, iniciado às 16h e encerrado às 18h, é o primeiro de uma série de reuniões a serem realizadas por sugestão do Governo de Minas para iniciar o período de negociações da pauta de reivindicações apresentada pela entidade.
    De acordo com os representantes do Governo, o primeiro encontro foi importante para ouvir dos representantes do Sind-UTE/MG esclarecimentos sobre a pauta. O documento conta com 64 itens e traz temas diversificados.
    Pelo Governo de Minas, participaram o subsecretário de Gestão de Recursos Humanos, Antônio Musa de Noronha, e o assessor para Relações Institucionais, Felipe Estábile Moraes — ambos da Secretaria de Educação — e a subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Fernanda Siqueira Neves e a superintendente Central de Políticas de Recursos Humanos, Maria Isabel Rolla França, também da Seplag. Pelo Sind-UTE/MG, compareceram a coordenadora Beatriz Cerqueira, e as integrantes da Comissão de Negociação, Marilda Araújo, Feliciana Saldanha e Lecioni Pereira.
    Reunião entre representantes do Governo de Minas e do Sind-UTE aconteceu na tarde de hoje. Foto: ACS/SEE

  1. Anônimo disse...:

    O ABSURDO PARTE 2
    Minas abre rodada de negociações com Sindicato dos Trabalhadores da Educação



    Minas Presente na Escola
    Governo de Minas abre rodada de negociações com Sindicato dos Trabalhadores da Educação

    Qui, 26 de Abril de 2012 17:34


    Reunião inaugura agenda de encontros para discutir pauta de reivindicações apresentada pela entidade, que conta com mais de 60 itens

    Em reunião na tarde dessa quinta-feira (26/04), na Cidade Administrativa, o Governo de Minas recebeu comissão do Sindicato Único dos Trabalhadores da Educação de Minas Gerais (Sind-UTE/MG). O encontro, iniciado às 16h e encerrado às 18h, é o primeiro de uma série de reuniões a serem realizadas por sugestão do Governo de Minas para iniciar o período de negociações da pauta de reivindicações apresentada pela entidade.

    De acordo com os representantes do Governo, o primeiro encontro foi importante para ouvir dos representantes do Sind-UTE/MG esclarecimentos sobre a pauta. O documento conta com 64 itens e traz temas diversificados.

    Pelo Governo de Minas, participaram o subsecretário de Gestão de Recursos Humanos, Antônio Musa de Noronha, e o assessor para Relações Institucionais, Felipe Estábile Moraes — ambos da Secretaria de Educação — e a subsecretária de Gestão de Pessoas da Secretaria de Planejamento e Gestão (Seplag), Fernanda Siqueira Neves e a superintendente Central de Políticas de Recursos Humanos, Maria Isabel Rolla França, também da Seplag. Pelo Sind-UTE/MG, compareceram a coordenadora Beatriz Cerqueira, e as integrantes da Comissão de Negociação, Marilda Araújo, Feliciana Saldanha e Lecioni Pereira.
    Reunião entre representantes do Governo de Minas e do Sind-UTE aconteceu na tarde de hoje. Foto: ACS/SEE
    Reunião entre representantes do Governo de Minas e do Sind-UTE aconteceu na tarde de hoje. Foto: ACS/SEE
    Para os representantes do Governo, é consenso a importância da abertura de um espaço de diálogo permanente com as entidades sindicais, fórum este dedicado ao debate e à conversa franca, elementos que serão capazes de atender, de forma mais justa, os atores sociais envolvidos.
    Pauta extensa
    A pauta apresentada pelo SindUTE-MG conta com 64 itens. São 14 temas relacionados ao item “Salário e Carreira”; 15 em relação ao tema “IPSEMG (Instituto de Previdência dos Servidores do Estado de Minas Gerais) e Previdência”; 11 relacionados aos temas “Gestão das Escolas e do Sistema e Vínculo Funcional”; 12 sobre “Qualidade da Educação”; seis demandas específicas sobre “Servidores das Superintendências Regionais de Ensino”; e seis outras demandas gerais.

    Ainda que a pauta conte com mais de 60 itens, os representantes do Governo de Minas fizeram o agrupamento das reivindicações em três grandes eixos:
    * Demandas relativas ao conjunto dos servidores públicos: serão tratadas em um fórum ampliado, com a presença de todas as entidades sindicais competentes;
    * Demandas específicas da Educação: serão analisadas e tratadas ao longo do processo de negociação, a partir de uma agenda de diálogo e construção coletiva. Exemplos dessas demandas são as férias-prêmio e o posicionamento de servidores; e
    * Demandas já atendidas ou sob avaliação da Justiça.
    Em relação às demandas atendidas, por exemplo, encontra-se o cumprimento da Lei do Piso Nacional da Educação para o Magistério. Em Minas Gerais, o valor do piso já é pago desde a adoção do modelo unificado de remuneração. Adotado o princípio da proporcionalidade (Parágrafo 3º), o que é assegurado pela Lei 11.738, de 16 de julho de 2008, que instituiu o piso salarial profissional nacional para os profissionais do magistério público, o valor calculado para uma jornada de 24 horas seria, em Minas Gerais, de R$ 870,60. Como a remuneração inicial para o magistério na rede estadual é, desde este mês, de R$ 1.386,00, o valor instituído pelo modelo unificado de remuneração em Minas Gerais continua superior ao piso nacional. Este é 59,2% superior ao piso nacional que, com o aumento anunciado pelo MEC em fevereiro deste ano, passou para R$ 1.451,00 para uma jornada de 40 horas semanais.

  1. Anônimo disse...:

    CADÊ MEU PISO ANASTASIA MALDITO, CADÊ BEATRIZ?
    FAZ OUTRO DE PALHAÇO, POIS VOCÊS ESTÃO SENDO DESMORALIZADOS NO MUNDO!
    VAI TUDO CAIR, BANDO DE LADRÕES!
    A GUERRA SÓ COMEÇOU....

  1. Laura/bh disse...:

    26/04/2012 - 17h19
    laura
    bh
    Se não bastasse o o salário miserável que recebemos , agora não podemos deixar a sala de aula de acordo com o tempo ? O que esse demônio quer? Professores com 70 , 80 anos de idade lecionando? Queria ver se a mãe dele , nos dias de hoje aguentaria lecionar com a idade dela para turmas com 52 alunos ou turmas multiseriadas.

  1. Paulo/bh disse...:

    Paulo
    BH
    Daqui a um tempo, não vai haver mais professores para ensino fundamental e médio - que são os alicerces da educação -, pelo menos em escolas públicas. Basta observar o quanto tem caído o interesse por cursos da área de ensino, como: história, geografia, matemática etc. Ainda mais, com um incentivo desse. Pelo jeito, vamos continuar eternamente importando tecnologia. Lamentável.

  1. PROF.JUAREZ disse...:

    Este não é HITLER da AMERICA? VAMOS JÁ À RUAS E EXIGIR SUA RENUNCIA e seus COMPARSAS DA ALMG. TEREMOS QUE TER UM "TIRADENTES" DOS TEMPOS MODERNOS.. FFFFFOOOOOORRRRRRRRAAAAAAAA ANAST(AZIA) E COMPARSAS. VAMOS DAR O TROCO NAS ELEIÇOES MUNICIPAIS e em breve ESTADUAL.

    JUAREZ PROFESSOR

  1. Laura/Uberaba disse...:

    Este governador entende demais de todas as profissões. Ele valoriza todas, porém, como exceção de regra, ele persegue o professorado. Ele é DEMAGOGO e a imprensa mineira ( em grande parte ) acoberta os seus "malfeitos". Para O PROFESSOR, É SÓ ARROCHO! A própria imprensa já ajudou muito na decadência de nossa sociedade. É baixeza por todo lado. Os alunos de hoje ( quase que na maioria ), só vão à escola, para expor as baixarias que aprendem fora da mesma.Já vêm formados e não querem escutar mais os professores. Nesta sociedade torta e corrompida, há coisa mais interessante fora do aprendizado escolar. Boas maneiras, educação, respeito, patriotismo, não impor- tam mais. A truculência, já acompanha as crianças, estamos diante de uma sociedade PODRE, direito vem na frente de dever. Ganho fácil, fascina e o trabalho é ridicularizado. Os ídolos dos nossos alunos ( quase que na maioria ), são geralmente, pessoas que se projetam com base no DINHEIRO. Não importa como se obtém o DINHEIRO. Assim, a oficialidade, não está " nem aí " para paupérrimos professores. A obrigação de estudar, não é mais do aluno. O aluno sabe que vai ser aprovado de qualquer jeito. Não há mais noção de mérito. E a própria vergonha na cara, já é coisa distante de grandíssima parte de nossa sociedade. Assim, o que se vê prosperar, é um imenso ANALFABETISMO FUNCIONAL. Os professores, não têm direito, nunca. Mesmo sendo agredidos fisicamente ( a todo momento nas escolas de hoje ) ninguém faz nada. As autoridades bem remuneradas, não querem que nada mude. Tudo está muito bom! Essa gente não se importa de ver um professor, no fim do mês, receber pouco mais de R$ 1000,00. Essa gente quer que delinquentes juvenis, desmoralizem, agridam e acabem com o professor! E essa nação, pagará muito caro pela sua miopia em relação à educação. A insegurança é tão forte, que nossas autoridades, tentam falsear dados da mesma. A bandidagem já venceu. Porém, polimento, educação, dignidade, elevação humana, não combinam com a violência, com a bandidagem, com o desapoio ao saber ou ao conhecimento, ao ensino. Esta nação ainda vai pagar muito caro pela falta de caráter da maioria de seu membros.Na escola que eu trabalho, a baixeza é a tônica. Um professor foi atingido no olho, alunos já tentaram me intimidar, ninguém enquadra os responsáveis pelos alunos ( às vezes, pais ou mães ). Esse povo, não precisa ter responsabilidade, não precisa educar seus filhos quando vai à escola, é para não aceitar o que os professores tentam determinar. As autoridades, fingem, fingem e fingem.Elas estão sempre no cerne de escândalos, da corrupção, das obras faraônicas e já estão sempre pensando na próxima eleição. Na minha escola, tive que abandonar turmas de alunos " desalunos " e sem civilização. Vou passar dificuldades e ninguém vai me apoiar.É o fim! O professor já foi feito de escravo pelos governos demagogos, os quais, ao contrário do professores, não ensinam nada de positivo para as novas gerações. Recentemente, por um aluno, uma colega professora, foi chamada de BUCETUDA. E tudo continua como se ninguém tivesse sido alvo de ofensa, de desrespeito. A que ponto chegamos!

  1. Alberto/Curvelo disse...:

    ‎"os educadores não poderão mais se afastar da docência quando completarem 45 anos de idade ou se concluírem 25 anos de atividades em salas de aula."
    Informações dão conta de que este governo não tem o menor respeito pelos servidores públicos de Minas Gerais. É LAMENTÁVEL ver nosso estado retrocedendo enquanto os demais avançam. Estes governos ( aecio/anastasia) começaram com o tal choque de gestão ( nem eles próprios falam dele mais ) e passaram como um trator encima das regras que regem uma boa DEMOCRACIA, usaram as leis delegadas para efetuar mudanças desastrosas e irreparáveis... MINAS GERAIS PEDE SOCORRO.... ACORDA MINAS

  1. Jefferson/Três Corações disse...:

    Enquanto isso o calvário de nós, professores, continua. Vamos ter 5% de aumento neste ano- índice menor que a inflação oficial-. Cadê o pagamento do piso nacional, o cumprimento do artigo da LDB que garante 30% de nossso tempo para planejamento e correição de trabalhos- somos a única categoria que leva trabalho para casa- hora extra-e não recebe por isso ( Não estamos trabalhando de graça ao fazermos isso?) e o aumento de 22% estipulados em lei federal? Cadê o pagamento do prêmio de produtividade relativo ao ano de 2011? Será que posso deixar para pagar no ano que vem, uma conta da Copasa ou da Cemig? Minas não tem mar, mas tem "CACHOEIRA" e parafraseando Gabriel Pensador; "São 51 picaretas com anel de doutor" e que espero, não sejam esquecidos nas eleiçõe deste ano e nem na próxima.E pensar que 51 já foi "uma boa ideia". Acredito que seria uma ótima ideia uma reunião entre todos os sindicatos de educadores para que pressionassem os governos estaduas e municipais que ainda não cumprem uma LEI QUE É FEDERAL. Se a lei não for cumprida que se faça uma GREVE NACIONAL com o engajamento de TODOS

  1. Leonardo/BH disse...:

    Enquanto auditores tem aumento de 25%, 20% e 16% até 2014, os professores terão só 5%, além de ter que trabalhar mais para aposentar. Deveriam aprovar um adicional de periculosidade para os professores que se arriscam entrando nas salas de aula das escolas estaduais.

  1. Tarciso/Carangola disse...:

    Como sempre autoritarismo, este é o jeito do PSDB governar Minas e os professores como sempre serão prejudicados. Anastasia não faz o mínimo para melhorar a qualidade de vida da classe a qual ele já fez parte, hoje é político, traidor e canalha como todos!

  1. Celeste/ Diamantina disse...:

    ESTÁ VINDO BOMBA AI COLEGAS, QUE JÁ TEM SEU TEMPO SAIA!
    DA ÚLTIMA VEZ QUE TEVE REUNIÃO COM O SINDINÚTIL E O GOVERNO, PERDEMOS TUDOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOOO!!!!!!!!!!!!!!

  1. Anônimo disse...:

    Meu Deus! como pude ser tão idiota?
    Eu tenho 53 anos de idade e 25 anos de exercício. Meu 5° quinquênio foi publicado, e a escola encaminhou meu pedido de afastamento da regência. E eu, pensando nos alunos, disse na Secretaria que pedia que fosse a partir de 1° de agosto, pois uma mudança abrupta de professor, sem dúvida que atrapalharia o aprendizado, ainda mais em História. Vejam o ferro que eu vou levar. Em primeiro de agosto, talvez a lei já esteja sancionada, e eu sem o direito. Fui pensar nos alunos e me dei mal.

  1. João Paulo Ferreira de Assis disse...:

    Eis o desabafo de um colega do sul do País:

    ___________________________________
    Olha só como está a auto-estima de muitos de nossos colegas em razão da desigualdade social, econômica e política em nosso país. Em muitas coisas ele não deixa de ter razão. Mas nós professores não deixaremos nos abater pelo sistema que só quer números, cifras e alunos mentirosamente formados. Vamos à luta a favor de nós mesmos e nossa categoria, bem como dos futuros cidadãos contra este Leviatã globocolonizador que nos quer ver doentes e miserabilizados. Abraços a todos

    Assunto: Professor aviltado (aluna turista)

    " A policia é muito competente e treinada , só não entendo porque existe tantos ladrões,bandidos e etc.. soltos!... "

    " Porque ainda não implantaram a escola com tempo integral?..." DISCIPLINA OBRIGATÓRIA "CIDADANIA"!


    " Porque só se falam em direitos???, E os DEVERES ?..."





    Coisas do Brasil.....


    Triste história de um Professor
    Porto Alegre (RS), 16 de julho de 2011
    Caro Juremir (CORREIO DO POVO/POA/RS)
    Meu nome é Maurício Girardi. Sou Físico. Pela manhã sou vice-diretor no Colégio Estadual Piratini, em Porto Alegre , onde à noite leciono a disciplina de Física para os três anos do Ensino Médio. Pois bem, olha só o que me aconteceu: estou eu dando aula para uma turma de segundo ano. Era 21/06/11 e, talvez, “pela entrada do inverno”, resolveu também ir á aula uma daquelas “alunas-turista” que aparecem vez por outra para “fazer uma social”. Para rever os conhecidos. Por três vezes tive que pedir licença para a mocinha para poder explicar o conteúdo que abordávamos.
    Parece que estão fazendo um favor em nos permitir um espaço de fala. Eis que após insistentes pedidos, estando eu no meio de uma explicação que necessitava de bastante atenção de todos, toca o celular da aluna, interrompendo todo um processo de desenvolvimento de uma idéia e prejudicando o andamento da aula. Mudei o tom do pedido e aconselhei aquela menina que, se objetivo dela não era o de estudar, então que procurasse outro local, que fizesse um curso à distância ou coisa do gênero, pois ali naquela sala estavam pessoas que queriam aprender' e que o Colégio é um local aonde se vai para estudar. Então, a “estudante” quis argumentar, quando falei que não discutiria mais com ela.
    Neste momento tocou o sinal e fui para a troca de turma. A menina resolveu ir embora e desceu as escadas chorando por ter sido repreendida na frente de colegas. De casa, sua mãe ligou para a Escola e falou com o vice-diretor da noite, relatando que tinha conhecidos influentes em Porto Alegre e que aquilo não iria ficar assim. Em nenhum momento procurou escutar a minha versão nem mesmo para dizer, se fosse o caso, que minha postura teria sido errada. Tampouco procurou a diretoria da Escola.
    Qual passo dado pela mãe? Polícia Civil!... Isso mesmo!... tive que comparecer no dia 13/07/11, na 8.ª (oitava Delegacia de Polícia de Porto Alegre) para prestar esclarecimentos por ter constrangido (“?”) uma adolescente (17 anos), que muito pouco frequenta as aulas e quando o faz é para importunar, atrapalhar seus colegas e professores'. A que ponto que chegamos? Isso é um desabafo!... Tenho 39 anos e resolvi ser professor porque sempre gostei de ensinar, de ver alguém se apropriar do conhecimento e crescer. Mas te confesso, está cada vez mais difícil.
    Sinceramente, acho que é mais um professor que o Estado perde. Tenho outras opções no mercado. Em situações como essa, enxergamos a nossa fragilidade frente ao sistema. Como leitor da tua coluna, e sabendo que abordas com frequência temas relacionados à educação, ''te peço, encarecidamente, que dediques umas linhas a respeito da violência que é perpetrada contra os professores neste país''.

  1. João Paulo Ferreira de Assis disse...:

    Continuando...

    Fica cristalina a visão de que, neste país:
     NÃO PRECISAMOS DE PROFESSORES
     NÃO PRECISAMOS DE EDUCAÇÃO
      AFINAL, PARA QUE SER UM PAÍS DE 1° MUNDO SE ESTÁ BOM ASSIM
    Alguns exemplos atuais:
    • Ronaldinho Gaúcho: R$ 1.400.000,00 por mês. Homenageado pela “Academia Brasileira de Letras"...
    • Tiririca: R$ 36.000,00 por mês. Membro da “Comissão de Educação e Cultura do Congresso"...
    TRADUZINDO: SÓ O SALÁRIO DO PALHAÇO, PAGA 30 PROFESSORES. PARA AQUELES QUE ACHAM QUE EDUCAÇÃO NÃO É IMPORTANTE: CONTRATE O TIRIRICA PARA DAR AULAS PARA SEU FILHO.
    Um funcionário da empresa Sadia (nada contra) ganha hoje o mesmo salário de um “ACT” ou um professor iniciante, levando em consideração que, para trabalhar na empresa você precisa ter só o fundamental, ou seja, de que adianta estudar, fazer pós e mestrado? Piso Nacional dos professores: R$ 1.187,00… Moral da história: Os professores ganham pouco, porque “só servem para nos ensinar coisas inúteis” como: ler, escrever, pensar,formar cidadãos produtivos, etc., etc., etc....
    SUGESTÃO: Mudar a grade curricular das escolas, que passariam a ter as seguintes matérias:
     Educação Física: Futebol;
     Música: Sertaneja, Pagode, Axé;
     História: Grandes Personagens da Corrupção Brasileira; Biografia dos Heróis do Big Brother; Evolução do Pensamento das "Celebridades"
     História da Arte: De Carla Perez a Faustão;
     Matemática: Multiplicação fraudulenta do dinheiro de campanha;
     Cálculo: Percentual de Comissões e Propinas;
     Português e Literatura: ?... Para quê ?...
     Biologia, Física e Química: Excluídas por excesso de complexidade.
    Está bom assim? ... eu quero mais!...
    ESSE É O NOSSO BRASIL ...
    Vejam o absurdo dos salários no Rio de Janeiro (o que não é diferente do resto do Brasil)
     BOPE - R$ 2.260,00....................... para ........ Arriscar a vida;
     Bombeiro - R$ 960,00.....................para ........ Salvar vidas;
     Professor - R$ 728,00.....................para ........ Preparar para a vida;
     Médico - R$ 1.260,00......................para ........ Manter a vida;
    E o Deputado Federal?.....R$ 26.700,00 (fora as mordomias, gratificações, viagens internacionais, etc., etc., etc., para FERRAR com a vida de todo mundo, encher o bolso de dinheiro e ainda gratificar os seus “bajuladores” apaniguados naquela manobrinha conhecida do “por fora vazenildo”!).
    IMPORTANTE:
    Faça parte dessa “corrente patriótica” um instrumento de conscientização e de sensibilização dos nossos representantes eleitos para as Câmaras Municipais, Assembleias Estaduais e Congresso Nacional e, principalmente, para despertar desse “sono egoísta” as autoridades que governam este nosso maravilhoso país, pois eles estão inertes, confortavelmente sentados em suas “fofas” poltronas, de seus luxuosos gabinetes climatizados, nem aí para esse povo brasileiro. Acorda Brasília, acorda Brasil !...

    P.S.: Divulgue logo esta carta para todos os seus contatos. Infelizmente é o mínimo que, no momento, podemos fazer, mas já é o bastante para o Brasil conhecer essa "pouca vergonha". As próximas eleições estão chegando!

  1. João Paulo Ferreira de Assis disse...:

    Peço permissão para reproduzir meu comentário no blog do Euler:
    João Paulo Ferreira de AssisApr 28, 2012 11:34 PM

    Prezado amigo e companheiro de luta Professor Euler

    Prezados companheiros de luta

    Este projeto 3099/2012 me trouxe uma reflexão profunda. Creio que a tentativa de nos retirar mais um direito, o de afastamento da regência, é porque milhares de professores, eu inclusive, estamos solicitando nosso afastamento. Anastasia enfim percebeu que os mais experientes estão se afastando, e ele ficará na mão. Bancou o ditador, e vai ficar na mão, pois a maioria dos nossos substitutos não tem a nossa experiência, e a qualidade do ensino em Minas Gerais tenderá a cair ainda mais. E Anastasia acabará sendo cobrado pelos pais dos alunos. Ainda vou ver o senhor Mário Assis (que não é meu parente)cobrando o governo pela má qualidade do ensino, e entendendo finalmente que nós tínhamos razão de entrar em greve. E além dos nossos votos, os pais dos alunos também votam, e o projeto Aécio Presidente pode ficar para as calendas gregas, se Dona Inês Maria não pedir ao filho que pelo menos garanta um acordo em que Minas pagaria o bruto, e a União, as gratificações aos professores. Pode ser que Aécio tentando isso tenha seu nome mais apresentável diante de nós. Do contrário vingar-nos-emos dele, derrotando seu projeto presidencial. Talvez mesmo acabando por derrotá-lo em 2014 para o governo do Estado.
    Esta conclusão que eu tirei a respeito da pretensão do Anastasia de nos cassar mais este direito, é derivada da resposta que a Renata Vilhena deu a um professor nas mesmas condições que eu. Que o direito continua, mas o Estado está restringindo sua concessão, analisando caso por caso, porque precisam de nós para melhorar a qualidade da Educação em Minas.
    Acho que a Vilhena deve estar fora da realidade, pois eu e muitos professores mais velhos nos sentimos como laranjas chupadas, em que a maioria das pessoas apenas suga o caldo da laranja e a joga fora com os gomos, o bagaço e a casca. Pois me sinto assim. Sou uma laranja. O caldo e os gomos são o conhecimento que eu tenho. O bagaço e a casca, o meu corpo. O Estado me descartou, aproveitou apenas o meu caldo e me jogou fora com os gomos, que são a maior parte do meu conhecimento.

    Saudações.
    João Paulo Ferreira de Assis.

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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