A semente do bem foi plantada: Venha caminhar conosco! Somos o NDG


"A desobediência civil é um direito intrínseco do cidadão. Não ouse renunciar, se não quer deixar de ser homem. A desobediência civil nunca é seguida pela anarquia. Só a desobediência criminal com a força. Reprimir a desobediência civil é tentar encarcerar a consciência." Mahatma Gandhi


Eu sou  uma camponesa da Educação, que planta sementes há  26 anos no coração dos mineiros. Corre nas minhas veias o viés camponês dos meus antepassados  e meus pés estão sempre fincados no chão. Lá eu planto minhas roseiras e espero a colheita, como uma criança que fica feliz quando seu primeiro feijão plantado no algodão começa a germinar. Foi assim que aprendi, desde menina, na escolinha do interior onde nasci: para vingar é preciso molhar a terra, o algodão onde está imersa e morta a sementinha. Tem de cuidar, molhar, esperar e principalmente amar.

O NDG foi plantado como uma semente para germinar entre os milhões de professores que como eu teve seus sonhos desfigurados, sua realidade violentada e seus desejos interrompidos.

Mas um camponês nunca desiste, porque ele sabe que tem dias de sol e dias de chuva e que o ato de plantar requer esforço, dedicação e esperança. Eu sou uma  professora que tem os pés no chão e quer fazer do seu espaço e do seu entorno um lugar melhor, mais bonito e justo para se viver.

Plantei com o professor Euler e outros tantos combatentes: O NDG- uma pequena esperança no coração dos valentes e bravos de MG, que andam por aí tristes, desanimados e sós. Mas que despertarão do seu silêncio, do seu medo para levantarmos juntos nossas bandeiras de luta, destruída pelos bárbaros de Minas Gerais- oligarquias frias, desumanas e cruéis

Hoje, acordei e ri, porque sei como o Mahatma Gandhi que eles passarão porque haveremos de varrê-los e nós passarinhos do campo de MG permaneceremos e jamais desistiremos - faça sol, faça chuva , faça frio e temporão. Nós ergueremos a cabeça e caminharemos juntos  como já fazemos agora.

Venha conosco nesta caminhada! Quem vos convoca são os camponeses da educação de MG: o NDG

4 comentários:

  1. Carla/bh disse...:

    A semente já está germinando!
    Essa semente mudará a história de MINAS GERAIS!
    A esperança voltou em nosso coração...
    Somos semeadores do bem, pois transformamos um País , entramos com AMOR para semear o saber... mesmo quando caimos, através do subsidio, sabemos agora que o sol voltará a brilhar!
    Agora somos NDG
    APLAUDIMOS VOCÊ, EULER E TODO NDG!
    COM CARINHO
    CARLA E toda sua turma

  1. Rita/ Paraopeba disse...:

    Que lindo... chorei de emoção... assim sou....
    Uno-me ao NDG
    ABRAÇOS

  1. Anônimo disse...:

    Sem palavras! Excelente texto! Parabéns!
    É o que somos !
    É o que vivemos!

  1. Anônimo disse...:

    A mídia porque, ao invés de promover um debate sério e profundo sobre a Educação, prefere concentrar seu poder de fogo na divulgação sistemática da mediocridade e da cretinice, classificadas de notícias. “Notícias” que agradam ao andar de baixo mas que, acima de tudo, rendem mais reais porque possuem perfil marcado por apelo supostamente popular – futebol, sexo, escândalos, criminalidade e as costumeiras idiotices envolvendo celebridades midiáticas.

    O setor privado porque, embora se defina como de vanguarda no ensino, guardadas as exceções de sempre, paga aos seus professores menos que a grande maioria dos profissionais com formação universitária e lhes oferece condições de trabalho nem sempre dignas. Com a diferença de que, pela pressão da lógica capitalista, cobra deles muito mais resultados que no setor público.

    A sociedade também é responsável pelo problema. Ao invés de enfrentar este cenário com a seriedade que o tema merece, intensificando as cobranças tanto dos agentes públicos quanto dos privados, prefere desestimular seus filhos a seguir a profissão, rendendo-se à lógica pragmática do capital. Ou apenas se omitir do processo, quando entrega às escolas o ingrato papel (que é seu) de educar os próprios filhos.

    O Brasil, que sonha em ser alçado ao seleto rol dos países desenvolvidos, está acabando com a carreira do magistério. Por analogia, está comprometendo seriamente a Educação e, o que é pior, o futuro que estamos reservando aos nossos descendentes. Triste que seja assim.

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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