O Tsunami está em andamento e nascerá abruptamente de nossas ações coletivas.

Novas propostas surgem num dos blogs mais respeitados e visitados pela categoria da educação:o Blog do Euler Conrado.

Propostas que ultrapassam as barreiras das questões meramente salariais( que são importantes também) mas que não são únicas. Elas rompem definitivamente com esta barreira hermética.

Somos servidores públicos e necessitamos de salários dignos como qualquer profissional, mas antes disto somos seres dialógicos( educadores) e estamos na fronteira decisiva entre o racional e o irracional.O Estado de Minas é uma aberração- o estado irracional, um entrave à Educação de Qualidade.

Minas e o Brasil são uma vergonha mundial em termos de atendimento aos serviços essenciais: educação, saúde, moradia, segurança, distribuição de riquezas, preceitos  previstos inclusive na Magna Carta de 1988 e nunca respeitados.

O Capitalismo se irradiou na tentativa de nos concretar na alienação total- termo utilizado por Karl Marx e muito atual hoje. Marx e suas idéias tem que ressurgir novamente para assombrar a burguesia louca, ardorosamente e apaixonadamente agarrada ao poder e seus privilégios.Temos então que retomar nossa posição holística na História.

As propostas do Euler Conrado estão colocadas para serem vividas intensamente por cada um e pelo todo, numa irradiação coletiva e proactiva.

E a primeira delas é a construção do texto para ser lido, debatido, contestado em toda  Minas Gerais(na sala de aula) no espaço público do professor. Um texto que colocará em evidência a verdade do que é a educação em Minas e quem é quem nesta engrenagem. As perdas que o povo brasileiro tem sofrido ao longo da história e a importância da unidade perdida- escola/comunidade/sociedade. Resgatar esta unidade é um dos muitos desafios.

As eleições se aproximam e outro passo deverá ser dado em direção à comunidade. Temos que buscar em cada rincão de Minas Gerais as lideranças nos bairros, nas associações, enfim, nas organizações populares, para discutirmos o papel da cidade, do estado do país em nossas vidas. Vamos desvelar e denunciar também quem são os 51 deputados mineiros  totalmente contra o povo e, cada região destacará de forma clara os seus traidores

O tsunami tem que iniciar na base - na sala de aula, nas associações de bairro, junto com os de baixo ( classe da qual também fazemos parte)

Euler propõe uma nova forma de luta, que não precisa passar necessariamente , pelo menos, não neste momento, pela greve. Mas por ações dialógicas com os alunos,comunidade local, até atingirmos a trama social. Temos que tecer a teia e a rede para que a dança das cadeiras no segmento da política ocorra efetivamente.

Já conseguimos isto uma vez, ao colocarmos um operário no poder. Mas Lula sucumbiu aos bastidores do poder- o parlamento brasileiro é predominantemente dominado pelas elites oligárquicas burguesas. Mas, apesar de, conseguimos colocá-lo lá.

Não há então como perder a esperança. O Ecce Homo tem que acordar. A vida necessita dele e é nesta música que vibramos.

O tsunami está em curso e a trupe de Anastasia que atravanca  qualquer avanço social tem que ser barrada ( O PSDB), esta máquina horripilante de destruição de sonhos.

Eis alguns desafios da primeira onda. Outras sucederão... Quem poderá deter o tsunami?








2 comentários:

  1. João Paulo Ferreira de Assis disse...:

    Prezados companheiros de luta

    Ainda que divididos entre sindutistas e anti-sindutistas, acho que nós professores devemos começar hoje um boicote à novela da Débora Falabella. Não só contra a novela mas também contra os patrocinadores do horário. Por exemplo: se a Coca Cola patrocina, vamos de Pepsi Cola ou de uma bebida saudável que não tenha a marca da Coca-Cola. Insisto na necessidade de boicotar, pois se a novela bater recordes de audiência e a mocinha fizer o povo chorar de emoção, ELA ESTARÁ PLENAMENTE JUSTIFICADA E NÓS É QUE VAMOS FICAR COM O NOME DE MENTIROSOS.

    Hoje na EE Deputado Patrus de Sousa, a tv estava ligada na sala dos professores. Às 20 horas e 50 minutos fui para a sala de aula, e às 21:35 para outra. No intervalo a tal novela estava ligada, mas não havia espectadores. Fui ao seletor de canais e mudei para outro, pois receptor de tv ligado na Globo ainda que sem espectadores é contado como audiência para a Globo.
    Precisamos inclusive falar com nossos alunos para o caso de assistirem as novelas da Globo, o fazerem com espírito crítico. Cito exemplos:

    Irmãos Coragem. O coronel Pedro Barros, rude e violento defendia a exploração dos diamantes pelos brasileiros. Os mocinhos da novela (João Coragem, Jerônimo etc) defendiam o interesse dos americanos que queriam levar nossos diamantes a preço de nada. O coronel Pedro Barros era grileiro, estuprador, ladrão e assassino.

    O Cravo e a Rosa. As feministas foram ridicularizadas. No último capítulo, a velha prostituta Dona Josefa foi casar com o milionário (representado por Carlos Vereza), e deram a ela o nome de Josefa Lacerda de Moura, para insinuar que Maria Lacerda de Moura, líder feminista nascida em Manhuaçu e que chegou a morar em Barbacena era uma prostituta.

    Força de um desejo. Lembram-se do Barão do vale do Paraiba fluminense que dava escola e bom tratamento aos escravos? Todos sabem que graças ao pessoal do vale do Paraiba RJ que a abolição da escravatura só aconteceu em 1888. E a Globo agora quer polir o vulto sangrento da escravidão como se fôra uma obra de benemerência!

    Saudações e até a vitória!
    João Paulo Ferreira de Assis

  1. Anônimo disse...:

    Marly Gribel, sou professor dos conservatórios de Uberlândia e de Araguari.
    Mais absurdos estão acontecendo, não sei se isso é em todo o estado de minas, mas aqui na cidade de Araguari tem vários professores dizendo que vão largar as aulas de extensão porque não estão recebendo pelas extensões desde o início do ano letivo. Se faltamos no módulo II ou fazemos paralisações o corte no pagamento é imediato, mas há paralisações que fizemos no início do ano passado e já foram repostas no mesmo ano e até hoje não recebemos. Meu Deus! está instalado um verdadeiro caos aqui em MG onde o alvo principal de ataques por parte desse desgoverno são os professores, e diante de tal fato não podemos só ficar discutindo cartas com alunos, precisamos aumentar nossas ações e denúncias contra o estado no STF. Temos que encher as caixas de e-mail do ministro Mercadante. Que tal aceitarmos a proposta do senador Cristovam Buarque e tentarmos organizar aqui através dos blogs, uma caravana para pararmos a construção de algum estádio aqui em Minas??

    A idéia do senador que acho ótima: Os professores precisam ocupar os estádios em reforma ou em construção para a Copa do Mundo. E isso sem parar as aulas. Basta 200 professores ocuparem para inviabilizar as obras de um estádio. Garanto que, se isso acontecer, até o Joseph Blatter vai pedir que o piso seja pago. Os professores deviam enviar uma mensagem à FIFA dizendo: “Senhor Blatter, o país que vai receber a Copa do Mundo não consegue pagar nem R$ 1.451 aos seus professores”. Os governos não se mobilizam diante de uma greve de professores. É preciso uma ação que atinja o governo e hoje o que atinge os governos, mais do que qualquer outra coisa, são os estádios da Copa do Mundo. Então os professores do Brasil precisam ocupar esses estádios até que o piso seja pago.

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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