Chega de corrupção. Chega de impunidade. Anastasia, o pior governador de todos os tempos!

"CHEGA DE CORRUPÇÃO,
CHEGA DE IMPUNIDADE.
ANASTASIA, O PIOR GOVERNADOR DE TODOS OS TEMPOS!"

Esta frase, encontrei repetida vezes, com variações diferentes, escritas por um anônimo no blog do Euler.
Interessante destacar que a frase sempre  termina com este slogan: Anastasia, o pior governador de todos os tempos. E o pior, é a pura expressão da verdade .  Vivemos sempre cercados pelas elites grosseiras do Brasil que não  querem Educação de Qualidade, mas Anastasia e Aécio conseguiram extrapolar tudo e  todos que conheci nos últimos 26 anos.

 É como se estivessemos dentro de uma cadeia e nossos algozes a nós torturar de maneiras variadas e sempre surpreendente. As maldades são tantas que percebo que começamos lentamente a enlouquecer. Porque a tortura leva à loucura- as escolas públicas de Minas Gerais são locais onde grassa a pressão, a mentira, a tortura e toda forma de arbitrariedade, orquestada pelo governador do estado. Voltamos a estaca zero- aos feudos medievos- ninguém entra, ninguém sai- estamos amarrados ao zero. Inventaram agora de nos impressionar com a chamada falta greve- mas quem disse ao governo que temos medo de faltas greve? Fomos arrastados durante meses a este expediente sórdido e resistimos.

O problema não são as faltas greves- o problema é o foco pela qual lutamos. Acredito nas lutas unificadas e temos que contruir esta unidade com os outros estados da federação para construção de ações coordenadas e sincronizadas: na luta  pela federalização da folha e pelo tempo extra-classe. Mas estas demandas não surgirão destas ações propostas por este sindicato inoperante ou pela CUT ou CNTE, estes são orgãos do PT e o PT fez alianças irreparáveis com tantos partidos que aos poucos foi se distanciado de suas proposições iniciais- "do povo, pelo povo e para o povo"! Foi atrás deste lema que lutei durante minha juventude e vou continuar perseguindo...

As lutas, no meu entendimento têm que partir de um entrosamento real dos educadores com a comunidade local, partindo do princípio que deve nortear a Educação: o diálogo. Quero agradecer aos pais que me escreveram e é neste entrosamento que acredito.

Vou repetir o que já disse: não acredito que uma greve de 3 dias, mesmo que hipoteticamente construída à nível nacional irá  reverter o quadro que ora nos encontramos. É parar por parar!  E para quê? Para afrontar o tirano? Mas o tirano já nos venceu nos 112 dias de greve em 2011.

E por que não reverterá o nosso quadro? Porque o governo de Minas orquestrou de forma organizada, planejada o fim das nossas carreiras, e, pior, amarrado em algumas proposições consideradas legais.

Para mim, o que está em jogo neste momento é a reversão da  destruição da Escola pública e da educação dos mineiros. Porque a nossa carreira já está destruída neste momento, mas não podemos destruir o relicário- A qualidade da  educação na qual acreditamos !

O objetivo do governo é instalar o pão e circo( propaganda enganosa nos meios de comunicação e fomentar a discórdia entre nós.) Ambas as coisas ele conseguiu e o pior de tudo- perdemos a confiança no sindicato que nos representa, porque ele descontruiu nossa unidade, ao aceitar a Lei 100 e o subsídio em 2010. E o fez, porque buscava tornar atraente a profissão para os iniciantes( mesmo discurso do governo) esquecendo que havíamos lutado durante 20 anos exatamente pela construção da carreira. A partir das críticas e prováveis desfiliações que sofreram foram atrás em 2011 do Piso e não preciso dizer mais nada- estamos no inferno de Hades.

Concordo com o professor Euler Conrado, devemos construir nossa unidade pela base, estabelecer laços com a comunidade e  tentar aproximar de todos os sindicatos ligados à Educação no Brasil- via redes sociais e blogs-  para juntos revertermos este acordo pré-estabelecido pelas elites nacionais para a destruição da Educação Pública de Qualidade e de seus profissionais!

PS: para os que me escreveram pedindo  uma carta para o ministro Mercante, já está sendo construída, logo publico.




5 comentários:

  1. Regina/Coronel Fabriciano disse...:

    http://g1.globo.com/minas-gerais/noticia/2012/03/video-mostra-aluna-dando-tapa-no-rosto-de-professora-dentro-de-sala.html
    12/03/2012 13h01 - Atualizado em 12/03/2012 14h42
    Vídeo mostra aluna dando tapa no rosto de professora dentro de sala
    É JUSTO? está certo?
    ESSA ALUNA DELIQUENTE DEVERIA ESTÁ PRESA!UMA PSICOPATA! ONDE VAMOS CHEGAR? CADê SINDINÚTIL?
    E VOCÊ GAZZOLLA , VILHENA, ANASTASIA PROFESSORES TEM QUE APANHar!

  1. Kátia/B.H disse...:

    prof Marly retirei do blog do Prof EULER
    O MELHOR MOMENTO PARA SE FAZER GREVE

    Caro colega Euler,

    com todo o respeito que tenho por sua postura de luta, resistência, da sua sensibilidade com relação às reivindicações por uma educação de qualidade e professores valorizados, permita-me comentar sobre algumas de suas reflexões:

    Você escreveu:

    "...Esperar que em tão pouco tempo, com as perdas que tivemos - materiais e emocionais - a categoria se levantaria em massa para aderir a esta paralisação de três dias, apenas, é algo um pouco fora da realidade, pelo menos da de Minas Gerais. Teria sido mais sensato declarar que este não é o melhor momento para realizarmos uma nova paralisação e convocar a categoria para atividades de protesto..."

    Quem está nesta luta por algum tempo, ou seja, nos últimos 10, 20, 30 anos, sabe muito bem que o melhor momento para se fazer uma greve é aquele em que se consegue ter uma adesão substancial de professores, ou seja, pelo menos 50%. Entretanto, há quanto tempo estamos esperando por uma adesão desta proporção??? Em nossas greves, no máximo, na melhor das hipóteses, conseguimos uma adesão que não passa de 20%, embora o sindicato tenha alegado que na última greve atingimos mais de 50%. Entretanto, sabemos que isto não passa de propaganda para enganar os mais incautos. Se tivéssemos tido uma adesão de 50% dos professores no estado, hoje não estaríamos na situação em que estamos: sem piso e sem carreira. A história seria outra...!
    E por que nunca estamos no melhor momento para se fazer uma greve? Isto se dá, porque, infelizmente, a maioria dos professores prefere inventar mil desculpas para não aderirem aos movimentos grevistas. Muito frequentemente, convivo com professores que sempre utilizam das mesmas justificativas para não aderirem a nenhuma greve. Normalmente eles dizem: “...Agora não é o momento de se fazer greve...” Entretanto, o tempo passa, as greves vêm e vão, nada acontece, e estes mesmos professores continuam usando as justificativas mais bizarras para não aderirem às greves.
    A questão é que, para um certo grupo de pessoas, (a maioria dos professores) nunca será o tempo adequado para se fazer greve. Estas pessoas não aceitarão nenhum tipo de argumento que as faça mudar de opinião. Muitas vezes, este pensamento é fruto da cultura do medo implantada pelos governantes que, a qualquer sinal de desobediência, ameaçam infligir os mais diversos tipos de retaliação: cortes de salário, perda do cargo (designados), perda de direitos adquiridos (férias-prêmio, etc), entre outros...
    Portanto, do ponto de vista ético, moral, legal, constitucional, de direito, todos os momentos deveriam ser os momentos ideais para se fazer greve em Minas Gerais. É que nas últimas décadas, a classe só tem acumulado derrotas, perseguições, retaliações, culminando na perda da sofrida carreira, jogada na lata do lixo por 51 bandidos travestidos de deputados comprados pelo governo estadual.
    Portanto, fica claro que a maioria dos professores que não aderiram à paralisação nacional por julgá-la fora de tempo, inoportuna, serão os mesmos que se negarão a aderirem a qualquer outra greve por tempo indeterminado. Ou seja, nossas greves estarão fadadas ao fracasso porque nunca atingiremos um número substancial de grevistas que possa ameaçar os poderes instituídos e a ordem social em Minas Gerais.
    Assim, quando será o melhor momento para se fazer greve em Minas Gerais???

    Atenciosamente,

    Raimundo Santos
    Gostaria que você respondese a este sr Raimundo como eram as greves e o sindicato. que paralisação de feriadão nada resolve quem tem 30 igual a mim e você 26 de profissão sabe como era ganhar greves! Não existia este sindinútil que se tivesse vergonha na cara renunciaria!
    QUE DEUS CONTINUE TE ILUMINANDO E PROTEGENDO!

  1. Kátia/B.H disse...:

    PROFESSORES DESUNIDOS SEMPRE SERÃO VENCIDOS

    Caro colega Euler e professores,

    a fraca adesão à paralisação de três dias certamente que já era esperada. Entretanto, a falta de adesão aos movimentos grevistas é recorrente na nossa classe. De fato, o único motivo porque estamos buscando praticamente as mesmas coisas há mais de 10, 20, 30 anos, é justamente por falta de adesão de professores aos movimentos grevistas.

    Alguns podem querer argumentar dizendo: "...Ah, mas no ano tal houve muita adesão e, no entanto, não conseguimos nada..."

    Entretanto, todos nós sabemos que nossos movimentos grevistas são débeis, fragilíssimos. Na melhor das hipóteses, nosso movimento grevista atingiu aproximadamente 20% do professorado. Isto é muito pouco para podermos enfrentar nossos algozes. Eis o nosso problema, que ainda não conseguimos resolver.

    Ao contrário, se tivéssemos uma adesão de pelo menos 50% do professorado de Minas Gerais, já teríamos transformado em caos o sistema educacional deste estado. Só assim, estes bandidos travestidos de políticos e os poderes instituídos em Minas Gerais negociarão conosco.

    Portanto, infelizmente, pelo diálogo que tenho com muitos colegas professores, já cansados de apanhar, de sofrer todos os tipos de retaliação por parte do governo, acho que está muito longe, mas muito longe de termos uma greve com adesão suficiente para sermos ouvidos pelo governo e os poderes instituídos de nosso país.

    Mesmo participando de todos os movimentos grevistas em mais de 10 anos como professor estadual, infelizmente, acho que uma reviravolta na mentalidade do professor estadual está longe, mas muito longe de acontecer.

    Portanto, sinto muito em dizer que os poucos professores que realmente ousam partir para a luta, para os confrontos, para as perdas estão cada vez mais reduzidos.

    Atenciosamente,

    Raimundo Santos
    ESTE SENHOR MERECE SER ENSINADO COMO SE FAZ GREVE, CONQUISTA COMUNIDADE, JOVENS, COMOVE POPULAÇÃO E DOIS GRANDES LÍDERES DERRUBARAM ESTA RIDICULA PARALISAÇÃO VOCÊ E EULER CONRADO!!!!!!SAIA FORA BEATRIZ!!!!!!!!!!!!!!!
    ABRAÇOS!

  1. Edna. Alessandro Divinopolis disse...:

    A UNIÃO NÃO FAZ A FORÇA!

    Se fizesse, a greve de 2010 teria gerado a vitória, nem teriam sido necessários os 112 dias do ano passado. A multidão de 2010 com o número de 112 dias, é que nos daria a vitória. Mas, fomos despedidos, mandaram a todos retornarem para o trabalho. Se esqueceram? Eu não.

    Muitos ainda não entenderam, esse Sindicato velho, pelego, é conchavado com o governo, fomos traídos.

    Ameiiiiiiiii... os 3 dias abortados pela categoria, isso é o indicativo do descrédito da atual direção sindical, deram com os burros n'água, mas será que tiveram a inteligência de perceberem que sem o envolvimento dos filiados, eles não são nada?! E se tivessem um mínimo de dignidade, renunciariam dos cargos. Mas ninguém quer largar o osso, né? A teta é gordaaaaa. Essa "greve" acabou de quebrar as pernas do sindPelego que já estava manco.

    Agora, sim, a classe mostrou união, coragem de falar através da não adesão "FORA B(Atriz) & Cia. Não estamos satisfeitos com a atual direção sindical." Sindicato pelego perdeu a força, o moral, a credibilidade porque se esqueceu que a categoria é que faz as coisas acontecerem, e não um grupo cheio de discursos demagógicos, que permite que a classe sofra todo tipo de retaliação.

    Os profissionais da educação não estão derrotados, estão vitoriosos porque a maior vitória que uma classe precisa obter, é antes de tudo mostrar prá entidade que os representa que estão insatisfeitos e que não mais servirão de instrumentos para um sindicato que consegue perder sempre, que sempre erra o alvo, por ser aliado de seus próprios interesses, sob o pressuposto que estão trabalhando em prol dos seus filiados, mas na verdade, são atores fazendo o teatrinho de Tom & Jerry. Que vão brincar de gato e rato com a cara de outrens, porque com a cara de pessoas politizadas, conscientes, críticas, cidadãs, eles não conseguem mais. Deram o tiro no pé.

    Bem feito! E deixem que a SEE pronuncie o que quiser pronunciar em jornais e rádios, não é humilhante para os trabalhadores em educação, outrossim, para o Sindicato. Isso aponta para uma entidade que não tem mais força nem poder de persuasão, apesar do todo blá, blá, blá. No mínimo, se houver ainda alguém inteligente na mídia, chegará a conclusão e publicará que o império da atual coordenação sindical desmoronou. Perdeu causa ganha?! Pode fechar as portas.Cara colega Marly o reinado do pão e circo acabou!
    A corrupção comecou na própria base que falava que nos defendia o SINDINÚTIL! ANASTASIA PIOR GOVERNADOR DE TODOS OS TEMPOS !
    ATÉ A VITÓRIA GRANDE COLEGA!

  1. ROSANA. ANDERSON, CRISTIAN, LEONARDO disse...:

    Cristovam sugere impeachment de gestores que não pagam piso do magistério

    Redação do DIARIODEPERNAMBUCO.COM.BR
    16/03/2012 | 14h00 | Senado

    Os gestores públicos que não pagarem o piso salarial do magistério deveriam ser afastados de suas funções. É o que defendeu o senador Cristovam Buarque (PDT-DF) nesta sexta-feira, durante a sessão plenária do Senado. Ele disse ainda que a greve dos professores não deveria paralisar completamente as atividades, para evitar prejudicar os estudantes. Em contrapartida, sugeriu que as demais categorias de trabalhadores entrassem em greve geral em apoio aos docentes
    Atualmente o piso salarial nacional dos professores equivale a R$ 1.458,00 – um valor que alguns estados e muitas prefeituras alegam não serem capazes de pagar. Isso gerou no país, segundo o senador, “uma explosão de greves”. A lei que instituiu o piso (lei 1.738/2008) tem origem em projeto de lei do senado (PLS 59/2004) de autoria de Cristovam.

    "Não estou satisfeito, pois é lamentável que a lei ainda não esteja sendo cumprida, mas também acho lamentável que por causa dessa lei tenhamos crianças sem aula nos dias de hoje. Não consigo deixar de apoiar os professores, mas não consigo ser solidário com greve de aulas", disse o senador, ao informar que vai levar o não cumprimento da lei à Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do Senado.
    Cristovam Buarque ainda sugeriu que os trabalhadores das obras de construção de estádios para a Copa do Mundo de 2014 parem suas atividades e alguns representantes do magistério ocupem os canteiros onde elas são erguidas. Desta forma, disse Cristovam, o descaso com os professores brasileiros chamará a atenção do mundo.

    "Vamos tentar os caminhos legais, oficiais, sem parar as aulas. É possível, sim, greve de professores com aulas funcionando. Os trabalhadores brasileiros, ao ficarem somente na ideia do contracheque, sem uma preocupação com o boletim, estão condenando seus filhos ao desemprego, ou a subempregos, ou a baixos salários. Está na hora de os trabalhadores se envolverem nessa luta", disse o senador.

    Estudantes do Colégio Cristo Rei, da Cidade Ocidental (GO), em visita ao Senado, aplaudiram o pronunciamento de Cristovam Buarque.

    Da Agência Senado professora MARLY PELO AMOR DE DEUS ESCREVA UMA CARTA PARA CRISTOVAM BUARQUE! O MAIS RÁPIDO POSSIVEL
    UM GRANDE ABRAÇO TURMA DE BELO HORIZONTE

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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