Estamos afundando. Capitã volte para o navio....Isto é uma ordem!

As discussões estão colocadas para a categoria avaliar: A discussão gira em torno do Piso e principalmente da Lei 100. Ambas as questões, no meu entendimento, foram seladas pelo governo neste momento. O novo modelo de remuneração já existe e é inquestionável. Podemos gritar, esbravejar, mas as coisa não vai se alterar da noite para o dia. Não existe uma varinha de condão na mão de Beatriz para fazer brotar o Piso nos nossos contacheques. A greve teve e está tendo um desfecho ruim até o presente momento.

A questão não é melhorar o subsídio. A questão é que este é o  modelo de remuneração  que vigora atualmente. Se vamos conquistar o Piso, bem,isto, com certeza, demanda lutas e neste momento não temos forças para tanto. Fazer de conta que o modelo não existe é puro devaneio, é acreditar que o Piso vai brotar pela força das Leis. E as Leis no Brasil têm se mostrado bastante questionáveis.

Temos que trabalhar com o que temos de real, afinal, ao interromper a greve entregamos nas mãos do sindicato o desfecho da mesma. Se houve ou não traição, não vem ao caso, pelo menos não neste momento, mas que o sindicato não teve competência mas os supostos deputados, ditos "favoráveis"`a nossa causa para conduzir a luta até os seu termo final , isto é fato.

 O modelo que existe está aí, queiramos ou não. Há várias demandas para serem trabalhadas e entre elas, a questão da Lei 100, que colocou os efetivos em desvantagem em relação aos efetivaos,  a questão salarial atual, dentro de um modelo que rejeitamos e que no entanto, fomos obrigados a retornar. São várias as demandas: por onde começar? Com certeza, não será a luta pelo Piso. Este infelizmente, terá que aguardar. Temos que partir do que temos, e aí que entra o sindicato. Ele não pode menosprezar o que ele mesmo acabou por construir ou desconstruir. As demandas estão sendo colocadas nas redes sociais pelos educadores: blogs, faceboock, twitter. O  próprio sindicato usa a rede para se promover politicamente à despeito da derrota sofrida pela categoria. Penso que o sindicato têm que avaliar estas demandas colocadas e partir para solucioná-las. Afinal, fomos seduzidos por ele para entrar na greve. Havia uma pauta, havia "chances" Ninguém entra na luta sem expectativas e elas foram criadas e fomos atrás dela.

Houve momentos dentro da Comissão tripartite que o Piso, mesmo que mal desenhado, flertou com a categoria. Não toda ela, mas os que haviam rejeitado o subsídio. Mas o sindicato entendeu que a luta era para todos. O sindicato negligenciou aqueles que estavam na luta , entendendo que não poderia deixar de fora o todo. E este movimento "holístico", para não dizer ridículo resultou no retorno coletivo ao subsídio. Muito se questionou nas redes socias naqueles dias. Mas o clamor não foi ouvido. Isto também é fato. Ainda neste momento  não somos ouvido: O sindicato se mostra arrogante, tal qual o governo.

O subsídio queiram ou não é o que temos no momento. Ele não vai melhorar, mas algumas coisas tem que ser corrigidas e rapidamente. Resta a Beatriz buscar socorro junto a sua base política e tentar salvar o que resta   do Costa Concordia. O governo já fez sua propaganda, usando a bela atriz mineira. Por sinal, bem convincente, principalmente, para quem não está naufrando neste triste cruzeiro orquestrado pelo Governo de Minas Gerais
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8 comentários:

  1. Anônimo disse...:

    Na reunião do dia 30/01, quando a Secretaria da Educação, abriu espaço para discussão desde que o Sindicato encaminhasse o pedido na mudança da Resolução atual que fere os concursados. Qual foi a ação de Beatriz na hora???? Prometeu enviar. E eu pergunto: agora, em julho, agosto, em 2013, nunca, no próximo governo, quando o PT permitir?????Por que seu advogado não redigiu um termo na hora e legalmente organizou essa ilegalidade, imoralidade e injustiça???O Navio já afundou! Beatriz não pensa na classe está de olho na politica!Já nos abandonou há muito tempo!como no teu post anterior hora da Beatriz Cerqueira renúnciar!
    Paulo Henrique Professor revoltado!

  1. Anônimo disse...:

    O SINDINÚTIL PASSA ATESTADO DE INCOMPETÊNCIA MAIS UMA VEZ.NÃO TEMOS BONS ADVOGADOS EM MINAS?
    O TREM TÁ DESGOVERNADO MESMO!
    Afundou geral Com BEATRIZ NO COMANDO!
    Guilherme prof educação física
    Contagem

  1. Anônimo disse...:

    Senador Cristovam Buarque comenta vitória da APEOESP

    Em seu twitter, o senador Cristovam Buarque publicou o seguinte comentário na terça-feira, dia 31:
    “ Quando será que professores dos outros estados vão lutar pelo Piso como os professores de São Paulo? ”

    Essa pergunta é uma vergonha para os professores mineiros, nunca vi um povo mais acomodado. Sou professora e nasci no estado de São Paulo, a sete anos moro em Minas e fico horrorizada com a atitude cotidiana dos profissionais da educação mineira, são um bando de frouxos!!!! Tem medo de lutar por aquilo que lhes é DIREITO. A maioria acha que tomar qualquer atitude é como se estivessem pedindo favor pro Governo. ACORDEM PROFESSORES, VOCÊS ESTUDARAM PRA QUE!!!!Faltou um sindicato forte. faltou uma postura decente da Beatriz e do seu grupo!

  1. Anônimo disse...:

    Concordo plenamente com você Marly, devemos deixar um pouco de lado esse piso e pensarmos em outras lutas como essa lei 100 absurda, o concurso mal elaborado e ainda a violência nas escolas, pois não adianta você ganhar R$ 5.000 e apanhar na sala de aula.
    Neusa Betim M.g

  1. Anônimo disse...:

    Professora Marly concordo em várias coisas com você. No entanto, há de se louvar o Sindicato pela sua postura de que categoria é o "todo". Com certeza tínhamos representantes de todas as áreas na greve, embora poucos, e o Sindicato seria ridículo, sim, se ele frustrasse aqueles "poucos" que, até com mais dificuldade do que nós professores, davam a sua contribuição ao movimento.

    O Sindicato precisa rever o seu "modus operandi". O movimento paredista precisa ser mais articulado com as leis que temos ao nosso favor, caso contrário, teremos que partir para a ilegalidade e, aí sim, seremos derrotados de uma vez.

    Um abraço. Continuemos com o debate. Ele só nos fará bem.

    Joaquim - Sete Lagoas

  1. Anônimo disse...:

    Concordo que devemos lutar por tudo de errado que há na Educação e a Lei 100 é o maior golpe já dado.
    Não é deixar o piso de lado, mas não priorizar uma coisa ou outra, nossa luta tem que ser por tudo a que temos direito, chega de aceitar esmolas.
    ABAIXO A LEI 100 E A TODOS AQUELES QUE A DEFENDEM OU A DEIXAM PARA DEPOIS.
    Pof Henrique _História/Geografia

  1. Anônimo disse...:

    A luta no momento não é para o piso,mas fazer com que o governo pague os mesmos percentuais de aumento que der no piso no subsídio.Se isso houver pelo menos as percas serão em partes.
    Cristina MOC

  1. Anônimo disse...:

    Gente,
    Não vamos desistir de voltar a carreira antiga de forma alguma. Será que vocês não perceberam que o Governo está criando toda esta confusão só para desviar o nosso investimento para outras demandas e esquecer que fomos roubados?
    É questão de justiça. Não trabalhei 30 anos para chegar no final da carreira e não ter dinheiro nem para comprar remédio só porque este governo aí resolveu mudar as regras do meio do caminho acabando com os direitos adquiridos.Isto é ilegal. Quem está no início de carreira (será que isto aí pode ser chamado de carreira?) e quem optou pelo subsídio que fique com ele.Vou receber com o subsídio apenas 40% do teria direito no vencimento básico e sem vislumbre de melhora.Os aposentados e os professores mais antigos estão sendo prejudicados por este governo PSDB a muito tempo.O meu salário está CONGELADO a muitos anos.Nenhum centavo de reajuste,problemas no posicionamentoe e agora confisco dos meus direitos. Sabe o que significa isto? O governo está transferindo o dinheiro dos mais antigos para cobrir uma miséria que oferece para os novatos por que senão vai pegar mal demais pagar menos que um salário mínimo para professor. Se não for possível uma ação coletiva vou entrar na justiça individualmente.Não aceito ser roubada assim e ficar acomodada.Não podemos deixar estes políticos fazerem m.. com o dinheiro público.
    Carolina
    BH

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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