A verdade do contracheque de Minas- Só tivemos até agora cortes no pagamento

Alcançamos o record do absurdo. Os quadros da Educação de Minas que fizeram greve já não sabem mais quanto receberão nos seus contracheques. Tem 5 meses que ocorrem cortes. Não ocorrem de foma igual para todos . As vezes uma turma zera, outras vezes outra turma de dois cargos recebe em torno de 300,00 reais, outros 1.300. Está variando muito de um para outro. O pagamento de dezembro, em tese, seria descontado a metade de setembro; tivemos vários casos de muito mais que isto. Não existe um teto ou limite para os cortes,estão  ocorrendo ao sabor da Seplag.

 Não há mais comissão tripartite, não há mais votação em plenário. Tudo já foi resolvido para nos arrebentar. Mas os cortes no pagamento têm que ter solução. Não há como conviver com isto sem tomar providências jurídicas, sem chegar a um Termo Final. O sindicato tem que recorrer . É este seu papel. Buscar novas agendas com o governo, divulgar na mídia, mas basicamente tem que dar um basta nesta situação.

Já perdemos a greve, os alunos já foram prejudicados. O governo fez e desfez conjuntamente com o Parlamento. Mas agora está extrapolando todas as regras constitucionais. Queremos nossos salários. Queremos nosso meio de sobrevivência. Queremos JUSTIÇA!

O 13º salário? Será que virá descontado também o período de greve? Será que virá pelo subsídio ( já que voltamos compulsoriamente para ele) ou será que virá retalhado de descontos como vem ocorrendo até agora.

Escreveram muitas coisas nestes dias. Estamos quase "conformados" com a derrota. Mas os salários significam mais que a fonte de sobrevivência. Nele repousa a nossa dignidade enquanto trabalhadores .