sábado, 17 de setembro de 2011 |
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A fúria dos Titâs! |
Os Titãs resistem contra a violência e o o desrespeito do Governo Anastasia.
A força das imagens não negam, os depoimentos daqueles que participaram dos eventos são o retrato mais fidedigno do palco de guerra que se instalou em Minas- guerra ideológica, guerra de imagens , guerra dos vendilhões do templo que tudo fazem para derrotar os educadores em greve, colocando-os, inclusive na ilegalidade .
A força das imagens não negam, os depoimentos daqueles que participaram dos eventos são o retrato mais fidedigno do palco de guerra que se instalou em Minas- guerra ideológica, guerra de imagens , guerra dos vendilhões do templo que tudo fazem para derrotar os educadores em greve, colocando-os, inclusive na ilegalidade .
Minas é uma aberração! Uma vergonha nacional! O Hades da mitologia grega( o mundo inferior/ dos mortos).
Mas os Titâs não desistirão. Estamos queimando numa pira muita grande, sofrendo e chorando, mas lutando juntos pelo mesmo ideal: O Piso Salarial Nacional.Segue notícias do portal HD:
Polícia e professores grevistas entram em confronto na Praça da Liberdade
Durante
a confusão, que ocorreu durante o lançamento do relógio regressivo dos
mil dias para a Copa, tiros foram disparados e bombas foram lançadas
Lucas prates
Confusão teria começado depois que os manifestantes romperam a grade de proteção
Corre-corre, confusão e gritaria. Assim foi marcado a inauguração do relógio regressivo dos mil dias para a Copa do Mundo, na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte, na noite desta sexta-feira (16). A polícia e os professores grevistas, que realizavam manifestação no local, entraram em confronto.
Durante a briga, tiros foram disparados e bombas de efeito moral lançados contra a multidão. Diversos manifestantes, inclusive mulheres e idosos, foram atingidos. Segundo os grevistas, um professor foi cruelmente espancado pelos militares. Ele teria sido socorrido e levado para o Hospital de Pronto-Socorro João XXIII.
O tenente-coronel Alex Souza, do Batalhão de Eventos, admitiu que a situação fugiu do controle e, por isso, tiveram que usar a força. Conforme ele, a briga entre os PMs e os grevistas teve início após um professor jogar uma bomba caseira em direção aos PMs. "Infelizmente tivemos que usar bomba de efeito moral e spray de pimenta para controlar a situação", contou o tenente-coronel.
No entanto, de acordo com os professores, a manifestação estava ocorrendo de forma pacífica quando alguns integrantes da categoria começaram a ser agredidos.
A professora Marta Reis, de 56 anos, que há 15 leciona biologia em uma escola pública, se revoltou com a situação, principalmente após ser atingida por uma bala de borracha na região da barriga. "Ninguém tinha agredido ninguém quando eles partiram para a truculência. Professor não é cachorro e merece respeito", disse.
"Estavamos apenas pedido o cumprimento da lei federal, que estabele um piso salarial para os professores, quando a polícia partiu para a violência", declarou o professor Cláudio Marques, de 39 anos. Ele confessou que adora dar aulas, mas que discorda da maneira como o Estado trata o profissional da educação, que nivela os salários excluíndo as especializações.
Segundo os grevistas, cerca de 8 mil professores participaram do ato. Mas balanço da polícia dava conta de que 2 mil manifestantes estavam no local.
Durante o ato, eles gritavam palavras de ordem como: "Abaixo a represão, polícia é pra ladrão" e "Não é mole não. Tem dinheiro pra Copa mas não tem pra educação".
Durante a solenidade de inauguração do relógio, estavam presentes o governador Antonio Augusto Anastasia, seu vice, Alberto Pinto Coelho, além do prefeito Marcio Lacerda, do Ministro dos Esportes, Orlando Silva, do presidente da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Ricardo Teixeira, do secretário da Copa, Sérgio Barroso e do senador Aécio Neves.
Ilegalidade
Os professores garantiram que não retornam as salas de aula até a próxima assembleia que será realizada na terça-feira (20). Mesmo com a decisão da Justiça, que determinou a ilegalidade da greve, sob o risco de multa que pode chegar até R$ 600 mil, eles afirmaram que não retornam ao trabalho na segunda-feira (19), como decidiu o Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG)..
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