Ponto de Vista: analisando o Parlamento mineiro


O parlamento mineiro( em peso) se rende ao Executivo contra os educadores

Se Diógenes (filósofo grego) estivesse vivo os políticos mineiros estariam em maus-lençóis, pois ele estaria perambulando pelas cidades mineiras carregando sua lamparina acesa, durante o dia, procurando por um homem/mulher verdadeiro ( ou seja, auto-suficiente e virtuoso(a)). Nós, educadores mineiros temos que fazer jus a esse grande filósofo e continuar de plantão, de forma permanente, procurando homens e mulheres para substituir os que lá estão( ocupando a Casa do Povo - o Parlamento) denunciando toda forma de abuso de poder político ou conivência política.
Interessante avaliar o Parlamento, nesse momento histórico, em que a velha guarda da Educação que ainda é vanguarda foi triturada nas manobras políticas de Anastasia com a aquiescência( pasmem ) de todo o Parlamento mineiro.
Após manipular a categoria com a promessa de um acordo, o governo Anastasia surpreende a categoria com a PL 4689/10 que é enviada para apreciação no Legislativo. Após o envio para aquela Casa, o que era para ser trágico( e foi) naquele momento torna-se circo, e os educadores tornam-se reféns, palhaços dos legisladores. Entre discursos apaixonados, inflamados, os educadores aguardavam um acordo entre a Casa; afinal a Casa é do Povo. E o circo continuava, a Casa entrava em recesso e os educadores aguardavam: Será que a oposição conquistará os da base governista? Enquanto isso, Anastasia anunciava na mídia, que se houvesse emendas, ele vetaria. E a agonia se estendia de norte a sul, leste a oeste. E a categoria sofria na expectativa, sonhando que um acordo fosse possível, pois a vida, acreditavam, é feita de bom senso e consenso.
Por fim, dia 28/06/10, diante de uma platéia esvaziada, mas na tela cheia da TV, os do bloco da oposição ( PT, PMDB, PC do B) anunciavam que a proposta seria votada, mesmo depois da maioria das emendas serem rejeitadas pelo bloco governista. Aí, eu pergunto: Por que o faziam? Baseados em que princípio moral, ético, votariam uma proposta que não fazia justiça social a educação? Inconstitucional, inclusive, como muitos apregoaram. Proposta esta que desmantelava de alguma forma a ação coletiva da categoria porque contemplava alguns e estranhamente esculhambava a vida de outros.
Estariam eles em busca do voto de alguns em detrimento dos outros?
Bem, o meu voto já perderam, estou como Diógenes com a lamparina (internet) na mão procurando um homem , uma mulher que faça jus ao meu voto. Não estou aqui defendendo os cães de guarda de Anastasia. NÂO! Estou procurando homens e mulheres verdadeiramente a nossa disposição , não apenas predispostos. Estes que lá estão, que alardearam justiça social aprovaram coletivamente com a base governista projeto inconstitucional( palavras deles mesmos). Que venham homens e mulheres melhores ...Este é meu apelo a categoria.

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Professora de história, pós - graduada em história geral pela UFMG e em Novas Tecnologias na educação pela UNIMONTES.

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14:09 29/07/20103